Lá em baixo, onde o Sol brilha mais...
Ontem cheguei de umas curtas mas grandes férias com um punhado de amigos.
Na bagagem trazia ainda o que restava de muita diversão, um previsível esfolamento tanto nas costas como no nariz (quem é que esfola no nariz? Sinceramente?!) e uma recordação do parque de campismo.
O que eu não trazia decerto era os meus calções que perdi no primeiro dia e uma ou outra bifa!!!
Bem, tirando a parte de ter perdido os calções, esfolado, ter demorado umas cinco horas a montar três tendas e ter sido atropelado por um carrinho de compras tudo correu razoavelmente bem, outros não tiveram tanta sorte, um abraço pró Guedes que ficou com um pé queimado depois de uma aprendiz de bruxa ranhosa com metro e meio ter despejado o caldeirão das suas malévolas poções por cima dele. Meu, com sorte não ficas com marcas,.. com sorte.
Mas passando para a parte porreira das férias sou obrigado a mencionar que ir para o mar depois das sete da noite e a água estar quente era algo a que não estava habituado, e não, não aproveitei para fazer o xixizinho da praxe!
Mas nem tudo era praia e a noite (principalmente Albufeira) estava bastante boa, como a maioria do “gado” presente…
Bem, meus amigos, depois do primeiro Vodka é sempre siga!
Por falar em siga, conhecem aquela cena do “segue, segue, segue…” do Gato fedorento, bem, uma parecida versão “real life”, uma simples indicação pedida e a resposta foi mais virgula menos ponto assim, “ora bem, você vira aqui e vai, vai, vai, vai, vai até ao final da avenida depois vira…”, esta está lá em cima, juntamente com a do dia seguinte ao estacionar o carro “ó amigo, destrosse, exactamente, destrosse…”, é bom viver em Portugal.
Portugal? Hum?!... Supostamente é aquele país em que abundam portugueses e a língua mais usada é o português, mas na zona onde eu estive as coisas eram ligeiramente diferentes, provavelmente o excesso de Sol comeu a cabeça aquelas pessoas?...
Os estrangeiros eram aqueles indivíduos de bigode, unhaca evolutiva e pança acervejada, também conhecidos por lusitanos, o povo nativo era uma mistela de ruivos com sardas, loiros com três metros e muitos outros, todos brancos demais para lá estarem.
Sinceramente, estes povos nórdicos… parecia que os crustáceos estavam a invadir a costa e a tomar conta das esplanadas dos cafés!
A língua que eu mais gostava de ouvir era o verdadeiro british, não sei porque mas acho uma piada aquele sotaque, é bonito, prontos, é bonito e não se fala mais nisso.
Pelo contrário não suportava franceses e o próprio sotaque do Algarve já me estava a chatear, é daquelas coisas…
Ainda tive tempo de ir buscar, com outro amigo, um puto numa bóia que se estava a afastar da costa, coisa impensável para quem me conhece e já ouviu falar na minha afinidade pela natação!
Devo dizer que eu e o meu amigo estávamos de longe mais preocupados com a criança do que o pai que sentado na areia não estava bem a ver a força da corrente, bem, o tipo também tinha cara de totó, quando puxei do meu inglês arranhado e lhe perguntei se ele não achava que o filho se estava a afastar bastante ele respondeu que de facto estava, depois de trinta segundos de silêncio perguntei-lhe se queria que o fosse buscar e ele vira-se muito calmamente, “it’s better”, tanso!…
Bem, estou farto de escrever e ainda mais farto de não saber o que escrevo, como tal…
Hasta, um abraço para todos que estiveram lá comigo, só vocês é que conseguem perceber metade disto, e daí, talvez não…
My sound:
Green Day - wake me up when september ends
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró piolhoso e invisível gato e pró velho do cão…
Na bagagem trazia ainda o que restava de muita diversão, um previsível esfolamento tanto nas costas como no nariz (quem é que esfola no nariz? Sinceramente?!) e uma recordação do parque de campismo.
O que eu não trazia decerto era os meus calções que perdi no primeiro dia e uma ou outra bifa!!!
Bem, tirando a parte de ter perdido os calções, esfolado, ter demorado umas cinco horas a montar três tendas e ter sido atropelado por um carrinho de compras tudo correu razoavelmente bem, outros não tiveram tanta sorte, um abraço pró Guedes que ficou com um pé queimado depois de uma aprendiz de bruxa ranhosa com metro e meio ter despejado o caldeirão das suas malévolas poções por cima dele. Meu, com sorte não ficas com marcas,.. com sorte.
Mas passando para a parte porreira das férias sou obrigado a mencionar que ir para o mar depois das sete da noite e a água estar quente era algo a que não estava habituado, e não, não aproveitei para fazer o xixizinho da praxe!
Mas nem tudo era praia e a noite (principalmente Albufeira) estava bastante boa, como a maioria do “gado” presente…
Bem, meus amigos, depois do primeiro Vodka é sempre siga!
Por falar em siga, conhecem aquela cena do “segue, segue, segue…” do Gato fedorento, bem, uma parecida versão “real life”, uma simples indicação pedida e a resposta foi mais virgula menos ponto assim, “ora bem, você vira aqui e vai, vai, vai, vai, vai até ao final da avenida depois vira…”, esta está lá em cima, juntamente com a do dia seguinte ao estacionar o carro “ó amigo, destrosse, exactamente, destrosse…”, é bom viver em Portugal.
Portugal? Hum?!... Supostamente é aquele país em que abundam portugueses e a língua mais usada é o português, mas na zona onde eu estive as coisas eram ligeiramente diferentes, provavelmente o excesso de Sol comeu a cabeça aquelas pessoas?...
Os estrangeiros eram aqueles indivíduos de bigode, unhaca evolutiva e pança acervejada, também conhecidos por lusitanos, o povo nativo era uma mistela de ruivos com sardas, loiros com três metros e muitos outros, todos brancos demais para lá estarem.
Sinceramente, estes povos nórdicos… parecia que os crustáceos estavam a invadir a costa e a tomar conta das esplanadas dos cafés!
A língua que eu mais gostava de ouvir era o verdadeiro british, não sei porque mas acho uma piada aquele sotaque, é bonito, prontos, é bonito e não se fala mais nisso.
Pelo contrário não suportava franceses e o próprio sotaque do Algarve já me estava a chatear, é daquelas coisas…
Ainda tive tempo de ir buscar, com outro amigo, um puto numa bóia que se estava a afastar da costa, coisa impensável para quem me conhece e já ouviu falar na minha afinidade pela natação!
Devo dizer que eu e o meu amigo estávamos de longe mais preocupados com a criança do que o pai que sentado na areia não estava bem a ver a força da corrente, bem, o tipo também tinha cara de totó, quando puxei do meu inglês arranhado e lhe perguntei se ele não achava que o filho se estava a afastar bastante ele respondeu que de facto estava, depois de trinta segundos de silêncio perguntei-lhe se queria que o fosse buscar e ele vira-se muito calmamente, “it’s better”, tanso!…
Bem, estou farto de escrever e ainda mais farto de não saber o que escrevo, como tal…
Hasta, um abraço para todos que estiveram lá comigo, só vocês é que conseguem perceber metade disto, e daí, talvez não…
My sound:
Green Day - wake me up when september ends
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró piolhoso e invisível gato e pró velho do cão…