quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Lá em baixo, onde o Sol brilha mais...

Ontem cheguei de umas curtas mas grandes férias com um punhado de amigos.
Na bagagem trazia ainda o que restava de muita diversão, um previsível esfolamento tanto nas costas como no nariz (quem é que esfola no nariz? Sinceramente?!) e uma recordação do parque de campismo.
O que eu não trazia decerto era os meus calções que perdi no primeiro dia e uma ou outra bifa!!!
Bem, tirando a parte de ter perdido os calções, esfolado, ter demorado umas cinco horas a montar três tendas e ter sido atropelado por um carrinho de compras tudo correu razoavelmente bem, outros não tiveram tanta sorte, um abraço pró Guedes que ficou com um pé queimado depois de uma aprendiz de bruxa ranhosa com metro e meio ter despejado o caldeirão das suas malévolas poções por cima dele. Meu, com sorte não ficas com marcas,.. com sorte.
Mas passando para a parte porreira das férias sou obrigado a mencionar que ir para o mar depois das sete da noite e a água estar quente era algo a que não estava habituado, e não, não aproveitei para fazer o xixizinho da praxe!
Mas nem tudo era praia e a noite (principalmente Albufeira) estava bastante boa, como a maioria do “gado” presente…
Bem, meus amigos, depois do primeiro Vodka é sempre siga!
Por falar em siga, conhecem aquela cena do “segue, segue, segue…” do Gato fedorento, bem, uma parecida versão “real life”, uma simples indicação pedida e a resposta foi mais virgula menos ponto assim, “ora bem, você vira aqui e vai, vai, vai, vai, vai até ao final da avenida depois vira…”, esta está lá em cima, juntamente com a do dia seguinte ao estacionar o carro “ó amigo, destrosse, exactamente, destrosse…”, é bom viver em Portugal.
Portugal? Hum?!... Supostamente é aquele país em que abundam portugueses e a língua mais usada é o português, mas na zona onde eu estive as coisas eram ligeiramente diferentes, provavelmente o excesso de Sol comeu a cabeça aquelas pessoas?...
Os estrangeiros eram aqueles indivíduos de bigode, unhaca evolutiva e pança acervejada, também conhecidos por lusitanos, o povo nativo era uma mistela de ruivos com sardas, loiros com três metros e muitos outros, todos brancos demais para lá estarem.
Sinceramente, estes povos nórdicos… parecia que os crustáceos estavam a invadir a costa e a tomar conta das esplanadas dos cafés!
A língua que eu mais gostava de ouvir era o verdadeiro british, não sei porque mas acho uma piada aquele sotaque, é bonito, prontos, é bonito e não se fala mais nisso.
Pelo contrário não suportava franceses e o próprio sotaque do Algarve já me estava a chatear, é daquelas coisas…
Ainda tive tempo de ir buscar, com outro amigo, um puto numa bóia que se estava a afastar da costa, coisa impensável para quem me conhece e já ouviu falar na minha afinidade pela natação!
Devo dizer que eu e o meu amigo estávamos de longe mais preocupados com a criança do que o pai que sentado na areia não estava bem a ver a força da corrente, bem, o tipo também tinha cara de totó, quando puxei do meu inglês arranhado e lhe perguntei se ele não achava que o filho se estava a afastar bastante ele respondeu que de facto estava, depois de trinta segundos de silêncio perguntei-lhe se queria que o fosse buscar e ele vira-se muito calmamente, “it’s better”, tanso!…
Bem, estou farto de escrever e ainda mais farto de não saber o que escrevo, como tal…
Hasta, um abraço para todos que estiveram lá comigo, só vocês é que conseguem perceber metade disto, e daí, talvez não…

My sound:
Green Day - wake me up when september ends

Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró piolhoso e invisível gato e pró velho do cão…

terça-feira, 9 de agosto de 2005

contas finais...

Tal como tinha prometido num certo Post há um determinado tempo atrás chegou a hora de falar sobre a minha vida escolar, pois, o ano já acabou (há tanto tempo que já nem sei onde fica a fac), e chegou o momento para fazer o balanço das contas.
Ora bem, tudo começou, sim, terá sido aí, com a minha decisão de ir ao Super Bock Super Rock, decisão esta que foi tomada há mais coisa menos coisa quatro meses, embora já desde o ano passado que andava a pensar nisso.
Bem, o SBSR antecedeu a abertura da época de exames, para terem uma ideia mais clara, eu cheguei numa segunda à tarde e o exame foi na terça.
Bem, escusado será dizer que nos festivais acontecem muitas coisas mas estudar para os exames não é uma delas, resultado? Yep, nega.
Fazendo as contas da primeira fase de exames reprovei em cinco de seis possíveis, tive de fazer um teste de atletismo que descobri ser necessário e ainda tive tempo de ir reprovar numa oral, oral esta que era de história, e isto é importante pois tirei sete e meio a fui a oral reprovar (a disciplina já vinha atrasada do ano anterior!!!)
Continuando, época de recurso, essa altura de decisões para uns, subir notas para outros e férias para mais alguém, para mim, foi a época de me aplicar como tal passei os dias na net e a coçar o esquerdo…
Bem, resultado final, a casa perdeu, mas eu também não ganhei, passei a história que tinha reprovado no ano anterior (apenas na quarta tentativa, apoisé! Tirei sete e meio no recurso, outra vez, e passei na oral, com um dez!!!).
Infelizmente reprovei a DM o que a juntar à “natacinha” quase que me encostava às boxes, seja como for, talvez tenha aprendido qualquer coisa, e daí talvez não.
Neste momento vou a meio das minhas férias mas férias ainda não vi, falta pouco para ir curtir uma semana com uns amigos e será esse muito possivelmente o ponto alto das minhas férias (isto sim, é triste…)
Bem, resumindo, passei de ano mas o próximo será pior…
Para todos um grande abraço, espero que toda a minha turma em peso tenha passado (esta do peso não é nenhuma boca para o “tosteman”), um abraço e espero encontrar todos pró ano.
Hasta, paz pró meu mundo e pró vosso.

My sound: (arigato “menina sem nome”)
Aqualung – Strange and beautiful

Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato (onde andas? Colado a uma roda de camião?!) e pró velho do cão…