Eurotostões
De volta à carga que nem uma mula solitária no meio de uma aldeia de velhos ranhosos demasiado “mão de vaca” para comprar uma carrinha ou uma “dessas coisas que a gente lá da capital usa”.
Passando isso à frente hoje o tema é o Eurotostões, essa ilusão que mantém muitos tugas confiantes no futuro!
Como o governo não é a solução para a actual crise, nada como a procurar num “jogo de azar” e não de sorte com a santa casa da misericórdia diz.
Eu pessoalmente não jogo, tendo apenas feito um até agora, bem, talvez faça mais, e daí também podia comprar o Kit do Benfica e ambos sabemos que isso não vai acontecer!
Mas o que eu quero falar acerca do Eurotostões não é o facto de um tipo andar a investir na miséria ou até alimentar rumores que o "sorteio é à sorte” como diria um professor meu, traduzindo para leigos, que o jogo possa estar viciado!
Não, nada disso, hoje vou apenas falar de algo que tenho constatado semanalmente, algo que demonstra a sede de riqueza desmedida, e convém sublinhar desmedida que este povo mentalmente empobrecido tem, o caso é o seguinte…
Um qualquer Zé-ninguém chega ao café e tenta logo arranjar o JN que anda a circular pela sala (para ver o alinhamento do clube pró jogo de fim de semana e aproveitar para saber os números que saíram no Eurotostões), depois de reparar que a sua tentativa é infrutífera pergunta a quem detém o jornal os números da felicidade e mesmo antes do tipo que está a ler o jornal ter tempo de abrir a boca já do outro lado da sala vem a resposta mais típica, “não te preocupes que saiu a um francês/ espanhol/ um caralho que não tu, nem vale a pena jogar!”.
É aqui que eu entro, bem, vamos lá ver, eu joguei e gastei dois heróis, se ganhar dez já compensa o prejuízo, mas não, para estes tipos só vale a pena confirmar os números se o prémio máximo tiver vindo para Portugal, já que pelos vistos os outros não existem, até parece que estou a ver, está um tipo com o bilhete na mão e diz “é pá, estes números até que me dizem alguma coisa, tenho praticamente a certeza que pelo menos quatro números e uma estrela tenho mas como aqui diz que saiu a um estrangeiro nem vale a pena confirmar! Bem, vou é beber mais meio bagacito, coçar o esquerdo e continuar a trabalhar que nem um mouro na merda de emprego que mantenho há vinte anos, mas desde que o clube ganhe um gajo até que vai andando bem…”
Bem, quanto ao Eurotostões fico por aqui, para mais informações vão procurar no google!
Cenas interessantes no dia de hoje?!...
Posso avançar que depois de ouvir um professor gozar com o Mister Miyagi (não sabem quem é o mister Miyagi, incultos, e não, não é aquele velho de cabelos brancos que ensina umas merdas apaneleiradas a um puto, não, não é embora este também seja velho tenha cabelos brancos e ensina umas merdas todas apaneleiradas a um bando de putos que passam a hora toda a fazer publicidade ao Tide, “branco mais branco não há”) o dia melhorou bastante e as perspectivas para um dia em grande eram altas, durante a tarde ainda tive tempo de ouvir outro prof com o curso “Eu sou mais palhaço que o outro” dizer umas piadas porreiritas e usar pela primeira vez na história do Ensino Superior a palavra “xixi”.
Bem, depois de abandonara faculdade as coisas começaram a descambar, tive de ir à procura de uma morada e optei por caminhar no sentido errado da rua (o mais estúpido é que eu sabia que estava a ir mal mas como tenho sempre a esperança que o mundo se adapte as minhas necessidades estava a ver quando é que os edifícios começavam a trocar de lugar, sim! isso é totalmente possível, e digo mais… não não digo!).
Bem depois de chegar ao fim dessa rua voltei para trás e devo dizer que por pouco não alcancei a outra extremidade (a rua devia ter uns seiscentos e meio a setecentos e alguma coisa metros).
Durante essa minha inversão de sentido (na rua ó engraçaditos!), ainda “levei” com um tipo de pele mais escura que a minha (pelo menos quando me lavo) que ao reparar que eu estava a ouvir música decidiu acompanhar-me e recitar uns versos, ou o tipo era poeta ou estava a dar-me música para ver se me roubava (ou eu agora caminho tipo… “à gay” ou isso, penso que esta não será a razão mas e daí a verdade é que no outro dia falaram-me que o Castelo Branco estava a participar noutro programa da TVI e eu não vejo o que é que esta merda tem a haver com o meu anterior raciocínio?!!!)
Continuando, depois desta “aventura” descobri o prédio em questão e esperei pelo meu irmão que tinha ficado de se encontrar comigo, para ajudar a passar o tempo pensei em ir a um café mas quando introduzo a mão no bolso da frente vejo que não tenho muito dinheiro.
Solução?
Ir a uma caixa de Multibanco.
O que é que acontece depois?
Engano-me três vezes no código e fico sem o cartão, para cumulo logo de seguida deito a mão ao bolso de trás e descubro dez “ursos”!
“É do catano num é” podia ter exclamado mas optei por não o fazer.
Bem, por hoje está bom, amanhã ou depois… ou depois há mais!
Hasta, um abraço grande para todos e um conselho para a Endemol, se querem mais um concorrente para a “Primeira Companhia” eu sei onde o encontrar…
My sound:
Vast – touched
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato que já nem sei como se chama e pró velho do cão que anda com uma orelha “empenada” (é o que dá andar sempre com um ipod no volume máximo)
Passando isso à frente hoje o tema é o Eurotostões, essa ilusão que mantém muitos tugas confiantes no futuro!
Como o governo não é a solução para a actual crise, nada como a procurar num “jogo de azar” e não de sorte com a santa casa da misericórdia diz.
Eu pessoalmente não jogo, tendo apenas feito um até agora, bem, talvez faça mais, e daí também podia comprar o Kit do Benfica e ambos sabemos que isso não vai acontecer!
Mas o que eu quero falar acerca do Eurotostões não é o facto de um tipo andar a investir na miséria ou até alimentar rumores que o "sorteio é à sorte” como diria um professor meu, traduzindo para leigos, que o jogo possa estar viciado!
Não, nada disso, hoje vou apenas falar de algo que tenho constatado semanalmente, algo que demonstra a sede de riqueza desmedida, e convém sublinhar desmedida que este povo mentalmente empobrecido tem, o caso é o seguinte…
Um qualquer Zé-ninguém chega ao café e tenta logo arranjar o JN que anda a circular pela sala (para ver o alinhamento do clube pró jogo de fim de semana e aproveitar para saber os números que saíram no Eurotostões), depois de reparar que a sua tentativa é infrutífera pergunta a quem detém o jornal os números da felicidade e mesmo antes do tipo que está a ler o jornal ter tempo de abrir a boca já do outro lado da sala vem a resposta mais típica, “não te preocupes que saiu a um francês/ espanhol/ um caralho que não tu, nem vale a pena jogar!”.
É aqui que eu entro, bem, vamos lá ver, eu joguei e gastei dois heróis, se ganhar dez já compensa o prejuízo, mas não, para estes tipos só vale a pena confirmar os números se o prémio máximo tiver vindo para Portugal, já que pelos vistos os outros não existem, até parece que estou a ver, está um tipo com o bilhete na mão e diz “é pá, estes números até que me dizem alguma coisa, tenho praticamente a certeza que pelo menos quatro números e uma estrela tenho mas como aqui diz que saiu a um estrangeiro nem vale a pena confirmar! Bem, vou é beber mais meio bagacito, coçar o esquerdo e continuar a trabalhar que nem um mouro na merda de emprego que mantenho há vinte anos, mas desde que o clube ganhe um gajo até que vai andando bem…”
Bem, quanto ao Eurotostões fico por aqui, para mais informações vão procurar no google!
Cenas interessantes no dia de hoje?!...
Posso avançar que depois de ouvir um professor gozar com o Mister Miyagi (não sabem quem é o mister Miyagi, incultos, e não, não é aquele velho de cabelos brancos que ensina umas merdas apaneleiradas a um puto, não, não é embora este também seja velho tenha cabelos brancos e ensina umas merdas todas apaneleiradas a um bando de putos que passam a hora toda a fazer publicidade ao Tide, “branco mais branco não há”) o dia melhorou bastante e as perspectivas para um dia em grande eram altas, durante a tarde ainda tive tempo de ouvir outro prof com o curso “Eu sou mais palhaço que o outro” dizer umas piadas porreiritas e usar pela primeira vez na história do Ensino Superior a palavra “xixi”.
Bem, depois de abandonara faculdade as coisas começaram a descambar, tive de ir à procura de uma morada e optei por caminhar no sentido errado da rua (o mais estúpido é que eu sabia que estava a ir mal mas como tenho sempre a esperança que o mundo se adapte as minhas necessidades estava a ver quando é que os edifícios começavam a trocar de lugar, sim! isso é totalmente possível, e digo mais… não não digo!).
Bem depois de chegar ao fim dessa rua voltei para trás e devo dizer que por pouco não alcancei a outra extremidade (a rua devia ter uns seiscentos e meio a setecentos e alguma coisa metros).
Durante essa minha inversão de sentido (na rua ó engraçaditos!), ainda “levei” com um tipo de pele mais escura que a minha (pelo menos quando me lavo) que ao reparar que eu estava a ouvir música decidiu acompanhar-me e recitar uns versos, ou o tipo era poeta ou estava a dar-me música para ver se me roubava (ou eu agora caminho tipo… “à gay” ou isso, penso que esta não será a razão mas e daí a verdade é que no outro dia falaram-me que o Castelo Branco estava a participar noutro programa da TVI e eu não vejo o que é que esta merda tem a haver com o meu anterior raciocínio?!!!)
Continuando, depois desta “aventura” descobri o prédio em questão e esperei pelo meu irmão que tinha ficado de se encontrar comigo, para ajudar a passar o tempo pensei em ir a um café mas quando introduzo a mão no bolso da frente vejo que não tenho muito dinheiro.
Solução?
Ir a uma caixa de Multibanco.
O que é que acontece depois?
Engano-me três vezes no código e fico sem o cartão, para cumulo logo de seguida deito a mão ao bolso de trás e descubro dez “ursos”!
“É do catano num é” podia ter exclamado mas optei por não o fazer.
Bem, por hoje está bom, amanhã ou depois… ou depois há mais!
Hasta, um abraço grande para todos e um conselho para a Endemol, se querem mais um concorrente para a “Primeira Companhia” eu sei onde o encontrar…
My sound:
Vast – touched
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato que já nem sei como se chama e pró velho do cão que anda com uma orelha “empenada” (é o que dá andar sempre com um ipod no volume máximo)