quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pesca

Boas noites, agora q o magusto já se foi, tipo a crise bancária (sim porque eu sou um optimista por natureza ou por estupidez, a que melhor me ajudar a dormir à noite) chegou a altura de actualizar este blog, ou melhor, brog, pois é assim que eu lhe chamo agora, culpem o acordo linguístico.
Pois bem, o tema desta noite é esse desporto amador tão apreciado pelos bebedores de bagaço matinal possuidores de tempo extra aos domingos de manhã e mulheres feias durante o restante tempo.
Sim, falo da pesca e da minha perspectiva sobre este passatempo (pesca industrial excluída por doping).

Pesca, Sim ou não, bem, não e não.
Excepto pescar vacas na disco não vejo os benefícios de me dedicar a esta actividade e como quem me conhece sabe eu detesto discotecas como tal já começamos mal.
Continuando, os pescadores amadores utilizam minhocas como isco (ou os restos da massa á lavrador que a dona cozinhou e nem o cão comeu), eu pessoalmente não gosto destes animais, para começar são hermafroditas, o que impede que um gajo as insulte com a bela frase “sua bicha” pois é uma impossi
bilidade lógica estes animais serem paneleiros, a sua viscosidade permanente também não ajuda ao meu afecto por eles, sinceramente, como é que podemos confiar num animal que num aperto de mãos nos escorrega por estas (aliás, nem sequer têm mãos e como tal nunca sabemos se estão a ser honestos pois é impossível ver se estão a cruzar os dedos, também conhecido como “fazer figas”, não confundir com fazer fisgas pois isso passou de uma actividade infantil inocente, arrebentar as beiças a uns gatos distraídos, para uma actividade multimilionária realizada por alguns estilistas arrabetados).
Para quem não sabe a melhor forma de apanhar minhocas é deitar lixívia na terra que elas aparecem logo à superfície, há uns anos atrás eu apenas precisava de descalçar as sapatilhas para logo aparecer minhocas, uma ou duas toupeiras e ocasionalmente um cadáver.

Alguns pescadores domingueiros utilizam o cais dos pobres, que é como quem diz o pontão da praia ou aquela pedra menos pontiaguda no rio das águas fabris, mas os mais arrojados utilizam barcos, o que até é bonito e tal mas é favor evitar os de borracha, porquê? Bem, porque se tiverem a destreza motora de um jogador “hardcore” de WOW o mais certo é acabarem por furar o barco e irem tomar banho duas semanas antes do previsto (e agora alguém com a mania diz, isso é impossível, os barcos de borracha não arrebentam assim tão fácil, pois, mas isso são os dos SEAL’s, os tugas usam aqueles que ganham na compra de dois champôs).
Vou falar agora de um item importante na pesca, a lancheira, esse cofre de valor inestimável que sofre do mesmo sindroma que os cacifos, é sempre pequena demais, é verdade, ora vejamos, um individuo na sua paz co
meça a planear a pesca e logo abre a lancheira e arremessa assim à má fila três grades de minis sem a grade, quatro kg de tremoço salgado, um presunto e um queijo da guarda e ainda um garrafão de maduro tinto não vá aparecer a outra guarda e um gajo tenha de ter “moeda de troca” para evitar aquela multa, afinal de contas estamos a pescar num estuário protegido.
Já falei do banquinho? Não? Então aqui vai, eu detesto este tipo de bancos, para mim eles representam todo o Portugal labrego e provençal, é vê-los na praia, no parque, na “primeira fila” do RBAR do ano passado, é vê-los a sair disparados em direcção a uma cabeça não tão alheia.
Isto de bancos tem muito que se lhe diga, para começar eles estiverem muito na moda há pouco tempo devi a uns levantamentos “não tão legais” de dinheiro que acabem sempre com um brazuca a alojar uma simpática
bala na nuca (ai esta veia poética), mas falando dos anteriores, estes primam por não serem práticos, regra geral são demasiado pequenos, parece que estamos a cagar à caçador mas sem as urtigas para limpar as bordas da peida, costumam utilizar o mesmo material sintético que os sacos que aquelas velhas de sete saias e cabelo armado usam para ir à feira e para quem não sabe aquilo arranha as nalgas que nem gato escaldado, são pouco resistentes (que o diga os bulimicos anónimos, anónimos? Como se isso fosse possível) e embora aquelas perninhas de metal não aguentem com nada em cima arranjam sempre maneira de riscar o carro, regra geral na zona latero-posterior deste ou ligeiramente acima do pára-choques traseiro (para uma localização mais precisa favor consultar o Google maps).
Algumas vozes poderiam dizer que um dos prós da pesca é o peixe em si, peixe de boa qualidade, como se isso fosse sequer po
ssível, meus amigos (ou não) os peixes nadam na água e eu há uns anos atrás andei na “praia da junta” (compal’s e água fria) e conheci um ou dois gajos que em vez de ir à casa de banho iam ao mar (if u catch my drift) e eu acredito que ainda ande por aí um desses submarinos orgânicos, a poluir os oceanos e os peixes que vós, mortais banais, tão alegremente comem, além que o peixe têm espinhas e como qualquer adolescente sabe, espinhas nunca são uma boa nova.
Por ora chega de pesca seja nova ou da velha, fiquem bem ou fiquem onde estão que por mim é igual, sem mais, hasta.
Porque sim

O meu som
Youth Group – forever young


E agora um pouco de mim…



Citação do Post:
“Just because I'm losing
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I will cross”
In
Lost! By Coldplay

Prá mãe, pró pai e para o irmão…