sábado, 4 de novembro de 2006

Prudentes vs Cagarolas

Hoje o tema desenvolve-se na esfera do medo, não, escusam de roer unhas e tremer pernas pois não é nenhum mito urbano que se irá debater.
Hoje o tema gira, ou contorna? Ou será que circunda? à volta dos prudentes e os cagarolas.
O medo é basicamente, aquilo que podemos sentir ou não acerca do desconhecido ou do conhecido, elucidativo não?!
Para todos aqueles que não gostaram da minha definição só vos digo que existe catedráticos a dizer “Eu sei o que é o Desporto desde que não mo perguntem!”, Caso real..
Bem, este sentimento, conhecido noutras gírias como “o borra cuecas… de gola alta caso sejam do campo ou a Lili Caneças”, “pinga no Slipes” (mais um caso infeliz do nosso, ou nem tanto, vocabulário), “pernas de pastilha elástica” entre outros.
Tal como dizia, este sentimento origina dois tipos de pessoas, os prudentes e os cagarolas, cada um tem a sua forma própria de ver as coisas, os primeiros com precaução os outros com cagufo.
Basicamente os prudentes têm cu e como tal tem medo, os cagarolas por sua vez tem peida e por arrasto cagufo.
Quero deixar aqui um mix de provérbios nacionais que li há muito tempo num jornal erótico-humoristico português do qual infelizmente não me lembro do nome…
“Quem vai à Guerra tem medo, quem tem cu dá e leva”, um dos expoentes máximos da literatura moderna (ou pelo menos recente) portuguesa.
Os prudentes são aquele tipo de pessoa que olha para os dois lados da rua antes de a atravessar, os cagarolas por sua vez lavam a pichota com lixívia para desinfectar “a fundo” e com o uso de milhões de “glutões” antes de pegarem nela (para evitar ficarem com herpes vaginal, confuso não?!).
Os prudentes pensam no imprevisto e tentam antecipar o futuro, como tal, quando este chega enfrentam-no.
Os cagarolas por sua vez pelam-se só de ouvir uma porta ranger, e como tem medo de olhar por cima da cerca, nunca contam com nada que não seja familiar, o que leva a que viram o cu de medo quando este os assalta, tipo o nosso governo em relação à EU, monta que eu deixo já que também já enrabei uns dez milhões…
Não liguem a esta critica política até porque estou a cagar de alto (3º andar, 4º nos dias em que consigo subir mais um lanço de escadas) para o que eles andam, ou não, a fazer, como não votei, algo a repetir no futuro, não tenho direito a criticar ou apoiar.
Para ser mais realista nesta separação “do trigo e do joio” em relação aos prudentes e aos cagarolas vou dar um exemplo prático (ou nem tanto), os primeiros são aqueles que às três da manhã, completamente sozinhos num beco escuro ao avistarem um grupo de manfias no passeio discretamente atravessam para o outro lado da rua e seguem a sua vidinha.
Os Cagarolas por sua vez, colam os olhos no chão, encolhem os ombros, comprimem os glúteos para evitar que caia mais merda, dão um nó na ponte para não parecer que andaram à chuva e passam pelo meio do grupo…
O líder do grupo (facilmente identificável pois é o que tem a pala do boné mais perpendicular ao chão, tem mais brincos e cicatrizes e para equilibrar as contas, menos dentes!) pensa o óbvio, “já queste magano tá a pensari que vamos lhe fazer mali, o melhori é lhe dar uma “porradesca de mei-noite” (ou será três da manhã?) e aroubar uns tróquitos… só pa não desiludiri!”
Esta é a prova cientifica como os cagarolas são uma raça fraca que devia ser dizimada, estas ideias de merda devem-se ao facto de serem o que são, cagarolas!
Devo dizer que até curto os cagarolas (alguns apenas de espírito), já que são aqueles que um gajo ”amanda” uma boca (ou um livro ou o que estiver à mão…) e fogem entre este ou aquele peido de “impotência improvisal” (gostam da palavra? Acabei de inventar, nota-se não?).
Os prudentes sempre agarram os tomates, “se não os tiverem agarrem os do lado”, e bocejam uma resposta, por vezes boa, por vezes mediana, a maior parte das vezes ridícula que nos obriga a responder, “pronto admito, ganhas-te, 1 a 10000000 para ti”, agora pega na caneta e vai escrever mais uns “improvisos”.
Existe mais um tipo de atitude em relação ao medo, esse tipo de atitude cria os famosos rambos, deixei-os de lado porque estes morrem em média ao terceiro “armanço” e basicamente são demasiado "otários" para serem tratados como pessoas normais.
Bem, por agora é tudo e se por acaso, ou porque assim acontece, estão a interrogar-se qual dos três tipos de pessoa sou penso que é óbvio, nenhuma delas…
“Complexidade crescente” poderia justificar a minha personalidade, mas na realidade não o faz.
Hasta meu bom povo, paz para o mundo e só para os mais desatentos, o Blog está de cara lavada, ainda em estado de desenvolvimento claro!

Continuo procurando…

My sound:
Johnny Cash – hurt

Prá mãe, pró pai e pró irmão…

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Coisas de cão...

Algures durante esta tarde o meu cão, o velho sempre referido nestes post’s, partiu para um lugar incerto.
Espero que no seu último bafo tenha sorrido com a sensação de uma vida satisfatória.
Espero que tenha dado muitas “à canzana”, perseguido bastantes felinos e mordido alguns carteiros (pelo menos um homem do lixo foi contabilizado por mim) para atingir a cota necessária a uma vida “de cão” no bom sentido.
Companheiro fiel durante muitos anos, passou de mão em mão até se estabelecer nesta casa, não tenho a certeza mas já por cá vagueava há oito ou nove anos.
Para recordar ficam algumas das suas birras, medos e “cãozisses”.
A sua alma abandonou esta casa mas não esta família.
Bob, foste um bom cão,

Boa viagem…

My sound:
Israel Kamakawiwo Ole’ – somewhere over the rainbow

Pró cão…