Desafios
Se eu pudesse ver o futuro optaria por ser cego, é a dúvida que nos faz arriscar, é ela o motor da vida, se ao nascer eu já soube-se como iria morrer então não faria sentido continuar a percorrer um caminho já trilhado com um fim previsto.
Porquê estar a falar disto, bem, hoje numa conversa casual entre colegas da fac falou-se em prioridades e tal e pagar pelos erros que se cometem (filosofia que tento seguir).
Na justificação que dei a mim próprio para continuar a caminhar por atalhos que não me levam a lado nenhum dei comigo a concluir que o que me faz continuar a errar é a esperança de no fim superar as minhas expectativas tal como a dos outros.
Tentando clarificar um bocado aquilo que acabei de escrever o que eu procuro são razões para falhar, cobardemente procuro razões para justificar os meus falhanços, esperando que num caso de pura sorte ou algo assim parecido consiga ultrapassar as barreiras impostas por mim e dizer a mim próprio mais uma vez, outra vez, "eu prometo que vou mudar".
Esta curta reflexão entra em cena devido ao momento académico em que me encontro, estou na derradeira semana e sinto que estou a arrebentar por todos os lados, a frustração deu lugar a um doentio prazer no falhanço, sei que me esforço pouco, sei que pouco faço, e por tal razão talvez mereça estar como estou, mesmo assim, isso não me impede de querer libertar alguma raiva em bites inocentes que tiveram o infortúnio de constituir este Post.
Esta é a real semana, vários alunos de toda a fac perguntam-se porque não deram ouvidos aos avisos dos professores quanto a treinar e tal e encontrando-se numa situação idêntica à minha fazem o que podem para não desanimar, eu fiz o que pude para não desanimar, decidi realizar uma viajem à capital daqui a uma semana a fim de no fim de semana que antecede o meu primeiro exame ir descomprimir com alguns primos, ouvir umas músicas e rir um bocado, sei que esta é das piores decisões que podia tomar e sei que as probabilidades de me vir a arrepender são grandes, mas também sei que se me safar vou ter muitos motivos para celebrar.
O panorama está negro mas a cada dia que passa ganho mais razões para o superar e as motivações que procurava, os últimos empurrões para me pôr a “dar o litro” vieram ter comigo, vou seguir as minhas regras e fazer como sempre fiz, acreditar em mim, acreditar na sorte, misturar o meu pouco saber com a minha escassa fé e esperar que esta me salve mais uma vez.
Desta vez tenho de me obrigar a “rasgar” quando a altura chegar, não gosto de estudar mas isso também ficou bem patente em todos os anos em que andei na escola, gosto de deixar as coisas para o fim mas isso deve-se à minha nacionalidade, penso que o meu problema é falta de razões para me aplicar, eu sei que tenho algumas mas sempre pareceram-me pequenas, desta vez até apostas faço para me motivar, daqui a mês e meio direi o resultado das minhas resoluções.
O falhar poderá significar o encerrar de uma viagem e como tal a pressão começa a aumentar, serei capaz…?
Hasta, paz para todos, paz para mim…
Prá mãe, pró pai, pró irmão (estás quase tão velho como o cão), pró vadio e mal agradecido do gato e pró velho do cão…
Porquê estar a falar disto, bem, hoje numa conversa casual entre colegas da fac falou-se em prioridades e tal e pagar pelos erros que se cometem (filosofia que tento seguir).
Na justificação que dei a mim próprio para continuar a caminhar por atalhos que não me levam a lado nenhum dei comigo a concluir que o que me faz continuar a errar é a esperança de no fim superar as minhas expectativas tal como a dos outros.
Tentando clarificar um bocado aquilo que acabei de escrever o que eu procuro são razões para falhar, cobardemente procuro razões para justificar os meus falhanços, esperando que num caso de pura sorte ou algo assim parecido consiga ultrapassar as barreiras impostas por mim e dizer a mim próprio mais uma vez, outra vez, "eu prometo que vou mudar".
Esta curta reflexão entra em cena devido ao momento académico em que me encontro, estou na derradeira semana e sinto que estou a arrebentar por todos os lados, a frustração deu lugar a um doentio prazer no falhanço, sei que me esforço pouco, sei que pouco faço, e por tal razão talvez mereça estar como estou, mesmo assim, isso não me impede de querer libertar alguma raiva em bites inocentes que tiveram o infortúnio de constituir este Post.
Esta é a real semana, vários alunos de toda a fac perguntam-se porque não deram ouvidos aos avisos dos professores quanto a treinar e tal e encontrando-se numa situação idêntica à minha fazem o que podem para não desanimar, eu fiz o que pude para não desanimar, decidi realizar uma viajem à capital daqui a uma semana a fim de no fim de semana que antecede o meu primeiro exame ir descomprimir com alguns primos, ouvir umas músicas e rir um bocado, sei que esta é das piores decisões que podia tomar e sei que as probabilidades de me vir a arrepender são grandes, mas também sei que se me safar vou ter muitos motivos para celebrar.
O panorama está negro mas a cada dia que passa ganho mais razões para o superar e as motivações que procurava, os últimos empurrões para me pôr a “dar o litro” vieram ter comigo, vou seguir as minhas regras e fazer como sempre fiz, acreditar em mim, acreditar na sorte, misturar o meu pouco saber com a minha escassa fé e esperar que esta me salve mais uma vez.
Desta vez tenho de me obrigar a “rasgar” quando a altura chegar, não gosto de estudar mas isso também ficou bem patente em todos os anos em que andei na escola, gosto de deixar as coisas para o fim mas isso deve-se à minha nacionalidade, penso que o meu problema é falta de razões para me aplicar, eu sei que tenho algumas mas sempre pareceram-me pequenas, desta vez até apostas faço para me motivar, daqui a mês e meio direi o resultado das minhas resoluções.
O falhar poderá significar o encerrar de uma viagem e como tal a pressão começa a aumentar, serei capaz…?
Hasta, paz para todos, paz para mim…
Prá mãe, pró pai, pró irmão (estás quase tão velho como o cão), pró vadio e mal agradecido do gato e pró velho do cão…