sexta-feira, 15 de abril de 2005

Seca, seca, tou tão seco!...

Apenas uma “rapidinha” enquanto espero para ter mais uma aula de merda!
O que falar?!
Talvez do que é possível fazer para amenizar a “seca” que uma aula destas pode dar, seca que tanto é mental como fisiológica, já que sempre que me fecham num lugar onde eu não quero estar durante mais de quinze minutos eu começo a ficar com calor, sede, dores de cabeça e irritado (não, não são efeitos secundários da menstruação), é nestas alturas que eu gostava que os barris da Super Bock com cinquenta litros tivessem um tamanho tipo “mini-mini-small” que desse para caber no bolso, até parece que já estou a beber, quer dizer, a ver, eu na fila de trás da sala, a ouvir um zumbido qualquer que provinha da única pessoa em pé na sala (há quem lhe chame professor(a), prof, stôr, boi, vaca, grande filho(a) de uma quenga, entre outros…), a beber uma fino fresquinho acabado de tirar do meu barril de cinquenta litros que está escondido no meu bolso (pois é, alguns dizem que isso não é possível e tal, mas eu digo que é, se até o Durão Barroso foi Primeiro Ministro então fazer um barril de cinquenta litros nuns 10 por 6 (em cm) não será algo do outro mundo!).
Bem, continuando, o que fazer durante uma “seca académica”, para quem não quiser optar pela opção acima pode por exemplo dedicar-se a fazer poemas/músicas/merdas que rimam, isto falo por experiência própria!
No caso de ter mais três colegas ao lado e assim, só por acaso, ter um baralho de cartas na pasta/saco/bolsa/mão, uma suecada é sempre bem vinda!
Fazer algo parecido com origami também não é mau, principalmente se tiverem jeito, até parece que já estou a “cortar”, folha A4» bocado confuso de papel» figura da prof a ser esmagada por x (em “x” inserir uma das seguintes opções, 1» camião com reboque, 2» manada de gnus em fuga, 3» grua, 4» Simara).
Outra opção (a mais utilizada) é mesmo a de passar a aula a falar, mas como isso é muito banal, aproveitem e façam outra coisa tipo desenhos ou rabiscos!
Por último, podem sempre aproveitar a aula para fazer uma real soneca, o descanso dos guerreiros, o sono de beleza, as horas que se deve à cama, o costume!
Quanto a esta cena de dormir na aula apenas dois conselhos, evitem faze-lo na primeira fila (não por parecer mal ou que o prof até possa nem curtir mas porque a luminosidade pode interferir com os sonhos e ainda acabamos metidos num em que somos obrigados a ver o especial natal da quinta das aberrações!), o outro conselho refere-se ao babar, meus amigos, as pessoas por vezes até ficam mais bonitas a dormir, mas quando têm alto rasgo de baba a cair pelo canto da boca as probabilidades decrescem de uma maneira assustadora!
Por agora é tudo, o dia está a ser uma grande merda e as probabilidades de isso se alterar são baixas, mas como isto já vem a ser rotina eu já nem quero saber!

Hasta, que eu agora vou secar…

Prá Mãe (parabéns filhinha), pró pai, pró irmão, pró gato e pró velho do cão!...

quinta-feira, 14 de abril de 2005

Quarta-feira...

Mas que quarta-feira, se esta merda continua assim eu vou pró estrangeiro!
Esta quarta que passou foi mais uma “quarta em grande” onde a raiva, o calor, o cheiro pestilento a odor corporal de caloirada empacotada num autocarro, os berros incessantes destes e o perder a “camunete” por cinco minutos, fez esta quarta ascender ao top três dos piores dias de Abril!
Eu até podia deixar isto passar mas não!
Tudo começou quando acordei, porra, mas que dia atípico (tirando o acordar que foi vagaroso e com muito custo).
Ora bem, quartas para mim geralmente significam que vou dormir até tarde, esta tinha de ser diferente, especial, uma merda por outras palavras!
Acordei e fiz as cenas do costume, arrancar o sarro incrustado na pele, beber um copo de leite com chocolate e açúcar (para manter a linha), vestir entre outras coisas “a camisola que uso há três/sete meses (dedicado às Beatas com Pila), lavar o “teclado quebrado”, pegar no saco e caminhar para a paragem, bem, até agora nada de mal!
Chegado à escola apanho uma aula de merda em que mais uma vez estive ao meu nível (como é sabido existe o excelente, o bom, o suficiente, o medíocre e o mau, o meu nível situa-se entre três níveis abaixo de mau e um acima do “dedica-te à pesca!”)
Depois disto fui treinar outra merda que para variar correu muito mal, para manter a moral elevada fui comer com uns colegas da faculdade que tinham tirado um dia de folga para me foder o juízo, finalizei o meu dia académico com um exame de “quarenta e cinco minutos que se fazia em vinte”, fi-lo em vinte para tentar não perder a “camunete”.
Bazei da faculdade e dirigi-me para a paragem, ao sentir o sol tostar a minha ilustre pele arrependi-me de não ter ido de T-shirt, mas também de manhã não estava assim tanto calor, mas até que dava para aguentar, depois veio o melhor!
Entrei no autocarro e acomodei-me lá pró meio (nada como viajar em pé, evita que um gajo adormeça e faça aquelas figurinhas tipo, acenar para todos com a cabeça, roncar que nem um javali ferido, chamar pela mãe/avó/Bibí, tirar macacos do nariz, entre outros).
Na paragem seguinte àquela em que entrei esperava-me uma boa, ou não, surpresa!
Magotes de caloiros, mas aos milhares, sem exagero deviam de ser uns quarenta ou quarenta e um, entram no autocarro e com as camisolas cheias de ovo/terra/sangue/pasta de dentes/merda e outras cenas piores, encostam-me ao canto (literalmente falando).
Esta cena num dia normal até nem me incomodaria muito, mas estar a ser esmagado por um bando de putos sedentos de saber o que é uma cona, fodidos por estarem a ser prachados por um grupo de frustrados sexuais que precisam de ver outros sofrerem para se sentirem felizes (de repente até parece que me estou a descrever?!) não ajuda muito quando se está a ter um daqueles dias “opa, não é que o dia esteja a ser mau, mas já pensei em embebedar-me para o esquecer!”.
A viagem foi-se fazendo, o calor foi-se aguentando até que chegamos a uma rua em que o autocarro não passava, após cinco/sete minutos de espera os “doutores” lembraram-se de pegar nos caloiros e fazer com que estes pegassem no carro que estava a estorvar (e não é que aquele mau cheiro uno até veio a dar jeito!).
Cheguei à ultima paragem e saí, o tempo escasseava e apanhei um atalho para tentar chegar primeiro que a “camunete” à paragem, perdi, perdi a banheira por cinco (ou menos) minutos, que bom, que emocionante, agora já só tenho de esperar meia hora pela próxima, e em vez de chegar um “atrasadito” ao trabalho, ganho a certeza que vou chegar atrasado ao trabalho…
Bem, nada mais a notar, como tal chega de falar na quarta-feira que findou à muito pouco!

P.S. Vou cumprir o que disse e falar das “Beatas com Pila”, só um bocado pois o sono já começa a pesar mais que a Simara, caras Beatas, falar de boca cheia dos defeitos dos outros só tem piada quando não se exagera no número de vezes que se o faz! Mais, de preferência dar oportunidade para os “ofendidos” poderem ripostar, que é o mesmo que dizer, nada de falar por trás (essa merda pode causar situações “incómodas” e originar rumores, atentos ao duplo sentido de falar por trás), eu não tenho problema nenhum com as críticas que possam dirigir a mim ou a outros, mas que vocês vão arder no inferno vão (pelo menos companhia não me vai faltar), caras comadres, não levem isto como uma crítica pois “boca para o barulho” também eu tenho e desculpem lá qualquer coisinha sim, é que no fundo, no fundo, caguei!

Hasta…

Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró punheteiro do gato e pró velho do cão!...

sexta-feira, 1 de abril de 2005

2 small...

Falta de espaço…
Estas andanças pela Internet estão a causar no meu Pc (também conhecido como “caixote”) uma grave falta de espaço em disco, algo que seria de esperar para um Pc com uns míseros 18.6Gb de disco rígido, mas o que mais me irrita é que ainda por cima nem sequer chega a 20Gb, não, no folheto à uns anos atrás vinha 20Gb de disco, mas não, são 20012072960 bytes, ah pois é, lá na merda da Vobis os tipos deviam de ter umas formulas “engraçaditas” para arredondar estas coisas.
Cagando para isso, vou hoje falar da falta de espaço que podemos encontrar um pouco por toda a parte.
Ainda no outro dia vi uma tipa do género “Simara” a tentar entrar na “camunete”, ora claro que ali havia uma indubitável falta de espaço, só para se situarem, o motorista para além de abrir todas as janelas para ela conseguir entrar ainda teve de mandar alguns passageiros para aquelas “prateleiras” que estão sempre sujas e a cheirar a mijo de gato!
Eu, felizmente estava no último banco, o tal a que alguns chamam de cozinha, designação que acho totalmente apropriada pois ainda no outro dia encontrei exactamente nessa secção da "camunete" um casalito de teenagers com borbulhas no alto rossanço! E da maneira como se comiam levava a crer que de facto estavam numa cozinha! (Ui! Uau! Eu hoje estou “on fire”, estou-me a rir tanto que por momentos temi adormecer em cima do teclado!).
Deixando de lado as “camunetes” como quem deixa um cabelo no "canto" do prato da sopa e partindo para outro caso mais rápido que o Durão para a UE, vou agora citar o caso dos tapetes… Não, não vou falar dos marroquinos que além de tapetes também vendem ventoinhas, relógios, flores e até o filho se estiver em promoção (neste momento sinto que me estou a tornar num alvo a abater por certas minorias étnicas, caguei!).
Tapetes, esses bocados de trapo que usamos para limpar a merda das botas do campo ou a chiclete que tivemos o azar de calcar, essas peças de decoração com que tantas e tantas donas de casa tentam embelezar a sua decrépita casa. O que é que eles tem a haver com este post, ora bem, acho que salta a vista de todos a falta de espaço que estes tapetes tem, está um tipo num sábado a tarde em casa a ver um pouco de Tv. quando durante uma coçadela do “esquerdo” chega a mãe e diz, “houve lá, até que já limpavas esta merda, até a casota do cão cheira melhor que isto!” (para bem da dignidade que ainda me resta devo dizer que isto nunca se passou comigo, apenas porque não sou eu que arrumo o meu quarto! Por alguma razão sinto que esta afirmação é capaz de prejudicar mais a minha reputação do que a primeira!).
Continuando…
Um tipo lá tem de se levantar com o “direito” a cair por aqueles mini-mini boxers que a nossa avó nos ofereceu há três natais atrás, vestimos um Robe por cima daquela camisola de manga caviada de cor branca/Ketchup/baba e depois de calçar os chinelos que roubamos no quarto dos pais (aqueles com folhos por cima), começamos a arrumar a “estrumeira”, sendo que dormimos lá o cheiro não é incomodativo mas ver aqueles lenços todos no chão provoca um leve “torcicolo” nos intestinos!
E é aqui que finalmente entra o “espaço”, para onde é que um gajo vai arrumar tantos quilos de lixo tóxico?!
Tapete, para baixo do tapete tal como se vê naqueles desenhos animados dos anos 60!
Só que estes tapetes modernos são pequenos e com formatos “não rectangulares”, não são como aqueles de antigamente, que até o campo das “coíves” dava para cobrir! Como é de esperar um gajo depois de se deparar com um obstáculo de tamanha grandeza só tem um “caminho” a tomar, apenas uma solução desesperada, apenas aconselhada aqueles que são “L337”…. Deitar-se novamente na cama, passar mais meia hora a fazer zapping e esperar que alguém limpe a merda por nós!
Outra coisa de que me lembro agora (por que será) é dos ovos de Páscoa, mais um caso de falta de espaço, sendo esta a real causa de tantos miúdos darem em delinquentes, ah poisé, não é o cancelamento de programas culturais como DragonBall Z ou Transformers que plantam a semente do mal nas mentes das crianças, nop, nada disso, são os ovos de chocolate (especialmente os Kinder Super Size ou uma merda desse género!), eu explico, está um puto de boné à guna, calções sujos, joelhos raspados e sapatilhas gastas a olhar para um ovo Kinder quando a mãe se vira para ele e diz algo do género “ó puto, queres aquela merda, olha que não levas mais nada!”, nesse momento o xavalo olha com a sua cara sardenta para o ovo e com os olhos a brilhar abre a boca desdentada e diz “ya!”.
Este miúdo, até à data inocente, pega no ovo e lê “surpresa no interior”, num ápice rasga aquele papel nojento e arranca uma grande dentada do ovo. Ainda com a boca cheia de chocolate introduz a mão no interior do ovo apenas para descobrir que a “surpresa” era um estúpido carrinho de montar ou um peluche meio gasto, e é, neste preciso momento meus amigos, que nos seus olhos reluz uma luz vermelha e os caninos se desenvolvem a um ritmo anormal (ups! Acho que estou a confundir histórias! Caguei!), e assim, mais um rapaz normalíssimo, que esperava encontrar uma nova bicla ou uma bisnaga “Mega 1000 super blast”, leva com uma carrito de plástico que ainda tem de montar, se torna num filho da próstatuta que até a mãe é capaz de roubar para comprar umas colunas novas para o seu grande Renault 5 “bufadeira limeted edition”!
Eu próprio tive uma experiência destas durante as férias, não é que fui comprar um destes ovos na esperança de ver saltar de lá de dentro “magotes” de mulheres tipo “Carmen Electra/Lucy Liu/Drew Barrymore” e quando espreito lá para dentro estava a vaca da Manuela Moura Guedes a comer-me o chocolate todo, escusado será dizer que aquela gaja com três trincas fez desaparecer o ovo!
Agora que me lembro, ainda não disse o porquê de falar nos ovos em relação à falta de espaço, ora bem, eu mais uma vez explico, estes ovos “Kinder/Objectos do Mal” não tem surpresas do tipo “Porche Carrera” ou “Casa no Algarve” apenas porque estas não caberiam no seu interior, além disso os ovos deveriam de ser maiores para um gajo poder passar algum material na alfandega, até parece que já estou a ver, chega um tipo ao aeroporto e vira-se lá o tipo do check-in “Ó migo, o qué que trás aí nesse ovozeco?!” e um gajo responde “Olhe, muito sinceramente, é o carregamento de coca que foi desviado da casa do Maradona!” e o tipo do aeroporto remata a conversa com um convincente “Ó, tá a gozar ó chefe, tantos quilos ai dentro, nã acredito, vá masé à sua vidinha!”.
Bem, espero que esta minha dissertação acerca da falta de espaço tenha ajudado na investigação de um novo sabor para os M&M’s!
Para acabar apenas quero dizer que a sagres não vale um catano e quem manda nesta merda toda é a Super Bock, “bebam, sorriam e caiam, antes isso que passar a noite a dizer merdas!”…

Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró punheteiro do gato que só quer é dar “umas” por aí, e pró velho do cão!...