trip 2 beach...
No outro dia foi à praia com um primo meu (abraços) e algo pareceu desde logo óbvio, aquela praia é um verdadeiro achado no que se refere a fontes de inspiração para o meu insípido Blog.
Bem, para começar devo realçar o facto de aquela praia pelos vistos ser Under16 pois não havia ninguém que tivesse uma idade próxima da minha à excepção do meu primo e de duas pessoas que andavam a vender bebidas frescas e batatas fritas, ora bem, bebidas frescas até que compreendo mas agora batatas fritas ricas em sal o que as torna SALGADAS!
Meus amigos, o sal faz sede, por isso é que muitas vezes nos bares oferecem amendoins SALGADOS, sim, é uma conspiração secreta com dois objectivos, um é o domínio global o outro é o aumento das vendas da cerveja (claro que um tipo também pode pedir um sumo ou uma água, mas neste caso vamos ficar pela cerveja).
Retomando o tema das batata fritas na praia… Parece que estou a ver, está um gajo a “comer” com um sol abrasador, num dia em que as temperaturas rondam os trinta e dois virgula quarenta e oito graus centigrados e a primeira cena que lhe vem á cabeça é “umas batatas fritas salgadinhas é que já iam, mas é que já iam mesmo!” e claro, aparece logo uma velha de buço saída de debaixo de uma qualquer rocha a vender umas “ruflis” e umas “léas” como se não houve-se amanhã.
O tipo aproveita e compra dois pacotes, um para ele e outro para a sua pessoa, após se refastelar com tal festim dá uso ao neurónio de reserva (também conhecido como “Teco”) e chega à conclusão que as batatas fritas SALGADAS fazem sede (brilhante dedução!!), e claro, agora é mais euro e tal e tal e tal para uma água que de fresco não tem nada.
Contas finais, dois “heróis” e tal e tal e tal por umas fritas e umas liquidas, uns grãos de areia a mais e uma lição não aprendida, nada mau, nada mau!
Voltando ao pormenor de não haver praticamente ninguém da minha idade achei que o dia não ia prometer grande coisa, para meu infortúnio tinha razão, o sol não gostou de ver tanta criança na praia e foi fazer de mirone pró Meco, a chuva não apareceu mas a água do mar parecia saída do fundo de uma arca da Olá!
Para terem uma ideia mais gráfica, ao primeiro contacto com o mar os pelos do nariz enrolaram-se e as unhas dos pés começaram a tremer, como vi que a situação ia ser difícil entrei à campeão, dois passos e um mergulho, assunto resolvido, quem não achou muita graça foi a minha… “galga” que se refugiou por entre os “cuelhos” (basicamente o que eu estou a tentar dizer é que estava tanto frio que a minha pila abandonou-me e foi de férias para o Havai arrastando consigo o tomate esquerdo, o direito por ser muito aristocrático ficou para trás e passou de tomate a ervilha).
Bem, depois de uns vinte minutos a beber água (sim, daquele em que algumas pessoas mijam…), e com a triste conclusão que eu tenho de treinar (e muito) a minha natação decidi bazar para a minha toalha, onde me esperavam centenas de mulheres com frutas tropicais e sumos de várias es… pensando melhor, com enchidos, queijos e cerveja à descrição, isto tudo acompanhado por uma bela música e (hum! acho que estou a baralhar qualquer coisa?!).
Cheguei à toalha e topei que estava numa zona de “cavalos”, pois todos os caralhos que por lá passavam tinham umas patas muito pesadas e atiravam areia para todo o lado (por “todo o lado” refiro-me à minha toalha obviamente), bem, isso até que acabou por nem ser o pior depois de ouvir frases de uns tipos ao lado (under16) que para impressionar as miúdas diziam coisas como “epá, bati umas e sujei aquela merda toda de esperma” ou “foda-se, puseste a mão nos colhões e ainda cheira a beita, que badalhoco” (a mesma mão com que este tipo come, penteia o cabelo e cumprimenta os amigos).
Mas o momento de glória, o “creme de la creme” estava guardado para o final, uns gunas de chapéu tipo antena (a pala tem de estar a apontar bem para cima afim de captar a "azeite fm", fm quer dizer falo mal).
Bem, a “figura” mais estereotipada que daquele grupo surgiu foi um tipo que, acreditem ou não (e lembrem-se que isto é no meio da praia, ou seja no meio da areia), vinha de calções, meias brancas e sapatilhas tipo sofá a mostrar os lindos abdominais indefinidos e o totalmente liso peitoral, com um cabelo que tinha uma linda “palinha” que era adornada por um chapéu branco com a pala a apontar para o satélite mais próximo, um par de óculos com armação branca (foda-se, branca! Armação branca! Sinceramente, epá, isso é tipo, epá, foda-se, branca! Branca! Epá, tipo, é do género, branca! Foda-se!!) e para completar tal cromo de qualidade o sempre agradável sorriso pepsodent, apoisé, o tipo tinha tantos buracos na boca quanto o orçamento de estado.
Bem, este grupo de quatro ou cinco gajos (não consegui contar bem pois a gosma era tanta que tornava quase impossível tal tarefa) divertiu-se a jogar um coto de volei em circulo (também conhecido como o jogo de “mantém essa merda no ar ou comes já coma areia) onde se destacava o talento de um deles em jogar completamente vestido (este tipo era tão bom mas tão bom que atirava-se para o chão numa tentativa, e apenas tentativa, de apanhar a bola e depois levantava-se e dizia, com algum brilhantismo, “epá, tenho areia nas sapatilhas!”. Mas o melhor foi um “rebimba” larguinho de ossos que seguindo a regra que o caminho mais curto entre dois pontos é sempre uma linha recta, espezinhava umas pastas sempre que a bola lhe caía nas costas, era vê-lo a esmagar aquelas pastas como homens da aldeia na vindima (eu também já esmaguei uvas e devo dizer que a última vez que o fiz foi bastante produtiva, uma comichão nas pernas que me dava ganas de arrancar a própria pele e uma queda de bike quando ainda não tinha sequer arrancado foram os prémios de consolação, isso e o vinho doce claro).
Bem, para terminar este relato da minha ida à praia das “meninas novas de mais para eu sequer olhar” vou referir a frase dum tipo que depois de pedir para eu e o meu primo vigiar-mos as pastas do seu grupo disse “mas olha, ver só com os olhos, não com as mão”, eu dei-lhe aquela cara de “mauzão” mas na verdade até achei que o tipo esteve bem, quando regressou até nos agradeceu (e a única coisa que eu me limitei a fazer foi fechar os olhos e estender-me na toalha de costas para as cenas deles, sou um bom cidadão ou não, pois é, “civismo” é o meu nome do meio, esmagado entre o “mentiroso” e o “interesseiro”).
Bem, fui tomar um café a uma esplanada e depois voltei para casa, no café ainda tive tempo de admirar a obsessão dos empregados de café em como é possível melhorar sempre alguma coisa, um deles subiu para cima de duas cadeiras para arranjar dois guarda-sóis que após três minutos de trocas e baldrocas acabaram por ficar exactamente como estavam, fascinante!
Bem, a hora já vai tardia, ou será que é ao contrário, tipo, se eu tivesse de acordar a esta hora diria que era cedo, hum! Nota para ti mesmo: assunto a falar mais tarde.
Hasta meu bom povo, gozem as férias de preferência com a melhor companhia, se não for possível lembrem-se que existe sempre um serviço de acompanhantes!...
Já agora, só vou dizer que a partir de agora todos os Post’s terão uma música que eu recomendo, como devem perceber a escolha é sempre difícil mas para manter a moral em cima…
My sound:
Gorillaz - feel good inc
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato (já nem sei como ele é ao certo) e pró velho do cão…
Bem, para começar devo realçar o facto de aquela praia pelos vistos ser Under16 pois não havia ninguém que tivesse uma idade próxima da minha à excepção do meu primo e de duas pessoas que andavam a vender bebidas frescas e batatas fritas, ora bem, bebidas frescas até que compreendo mas agora batatas fritas ricas em sal o que as torna SALGADAS!
Meus amigos, o sal faz sede, por isso é que muitas vezes nos bares oferecem amendoins SALGADOS, sim, é uma conspiração secreta com dois objectivos, um é o domínio global o outro é o aumento das vendas da cerveja (claro que um tipo também pode pedir um sumo ou uma água, mas neste caso vamos ficar pela cerveja).
Retomando o tema das batata fritas na praia… Parece que estou a ver, está um gajo a “comer” com um sol abrasador, num dia em que as temperaturas rondam os trinta e dois virgula quarenta e oito graus centigrados e a primeira cena que lhe vem á cabeça é “umas batatas fritas salgadinhas é que já iam, mas é que já iam mesmo!” e claro, aparece logo uma velha de buço saída de debaixo de uma qualquer rocha a vender umas “ruflis” e umas “léas” como se não houve-se amanhã.
O tipo aproveita e compra dois pacotes, um para ele e outro para a sua pessoa, após se refastelar com tal festim dá uso ao neurónio de reserva (também conhecido como “Teco”) e chega à conclusão que as batatas fritas SALGADAS fazem sede (brilhante dedução!!), e claro, agora é mais euro e tal e tal e tal para uma água que de fresco não tem nada.
Contas finais, dois “heróis” e tal e tal e tal por umas fritas e umas liquidas, uns grãos de areia a mais e uma lição não aprendida, nada mau, nada mau!
Voltando ao pormenor de não haver praticamente ninguém da minha idade achei que o dia não ia prometer grande coisa, para meu infortúnio tinha razão, o sol não gostou de ver tanta criança na praia e foi fazer de mirone pró Meco, a chuva não apareceu mas a água do mar parecia saída do fundo de uma arca da Olá!
Para terem uma ideia mais gráfica, ao primeiro contacto com o mar os pelos do nariz enrolaram-se e as unhas dos pés começaram a tremer, como vi que a situação ia ser difícil entrei à campeão, dois passos e um mergulho, assunto resolvido, quem não achou muita graça foi a minha… “galga” que se refugiou por entre os “cuelhos” (basicamente o que eu estou a tentar dizer é que estava tanto frio que a minha pila abandonou-me e foi de férias para o Havai arrastando consigo o tomate esquerdo, o direito por ser muito aristocrático ficou para trás e passou de tomate a ervilha).
Bem, depois de uns vinte minutos a beber água (sim, daquele em que algumas pessoas mijam…), e com a triste conclusão que eu tenho de treinar (e muito) a minha natação decidi bazar para a minha toalha, onde me esperavam centenas de mulheres com frutas tropicais e sumos de várias es… pensando melhor, com enchidos, queijos e cerveja à descrição, isto tudo acompanhado por uma bela música e (hum! acho que estou a baralhar qualquer coisa?!).
Cheguei à toalha e topei que estava numa zona de “cavalos”, pois todos os caralhos que por lá passavam tinham umas patas muito pesadas e atiravam areia para todo o lado (por “todo o lado” refiro-me à minha toalha obviamente), bem, isso até que acabou por nem ser o pior depois de ouvir frases de uns tipos ao lado (under16) que para impressionar as miúdas diziam coisas como “epá, bati umas e sujei aquela merda toda de esperma” ou “foda-se, puseste a mão nos colhões e ainda cheira a beita, que badalhoco” (a mesma mão com que este tipo come, penteia o cabelo e cumprimenta os amigos).
Mas o momento de glória, o “creme de la creme” estava guardado para o final, uns gunas de chapéu tipo antena (a pala tem de estar a apontar bem para cima afim de captar a "azeite fm", fm quer dizer falo mal).
Bem, a “figura” mais estereotipada que daquele grupo surgiu foi um tipo que, acreditem ou não (e lembrem-se que isto é no meio da praia, ou seja no meio da areia), vinha de calções, meias brancas e sapatilhas tipo sofá a mostrar os lindos abdominais indefinidos e o totalmente liso peitoral, com um cabelo que tinha uma linda “palinha” que era adornada por um chapéu branco com a pala a apontar para o satélite mais próximo, um par de óculos com armação branca (foda-se, branca! Armação branca! Sinceramente, epá, isso é tipo, epá, foda-se, branca! Branca! Epá, tipo, é do género, branca! Foda-se!!) e para completar tal cromo de qualidade o sempre agradável sorriso pepsodent, apoisé, o tipo tinha tantos buracos na boca quanto o orçamento de estado.
Bem, este grupo de quatro ou cinco gajos (não consegui contar bem pois a gosma era tanta que tornava quase impossível tal tarefa) divertiu-se a jogar um coto de volei em circulo (também conhecido como o jogo de “mantém essa merda no ar ou comes já coma areia) onde se destacava o talento de um deles em jogar completamente vestido (este tipo era tão bom mas tão bom que atirava-se para o chão numa tentativa, e apenas tentativa, de apanhar a bola e depois levantava-se e dizia, com algum brilhantismo, “epá, tenho areia nas sapatilhas!”. Mas o melhor foi um “rebimba” larguinho de ossos que seguindo a regra que o caminho mais curto entre dois pontos é sempre uma linha recta, espezinhava umas pastas sempre que a bola lhe caía nas costas, era vê-lo a esmagar aquelas pastas como homens da aldeia na vindima (eu também já esmaguei uvas e devo dizer que a última vez que o fiz foi bastante produtiva, uma comichão nas pernas que me dava ganas de arrancar a própria pele e uma queda de bike quando ainda não tinha sequer arrancado foram os prémios de consolação, isso e o vinho doce claro).
Bem, para terminar este relato da minha ida à praia das “meninas novas de mais para eu sequer olhar” vou referir a frase dum tipo que depois de pedir para eu e o meu primo vigiar-mos as pastas do seu grupo disse “mas olha, ver só com os olhos, não com as mão”, eu dei-lhe aquela cara de “mauzão” mas na verdade até achei que o tipo esteve bem, quando regressou até nos agradeceu (e a única coisa que eu me limitei a fazer foi fechar os olhos e estender-me na toalha de costas para as cenas deles, sou um bom cidadão ou não, pois é, “civismo” é o meu nome do meio, esmagado entre o “mentiroso” e o “interesseiro”).
Bem, fui tomar um café a uma esplanada e depois voltei para casa, no café ainda tive tempo de admirar a obsessão dos empregados de café em como é possível melhorar sempre alguma coisa, um deles subiu para cima de duas cadeiras para arranjar dois guarda-sóis que após três minutos de trocas e baldrocas acabaram por ficar exactamente como estavam, fascinante!
Bem, a hora já vai tardia, ou será que é ao contrário, tipo, se eu tivesse de acordar a esta hora diria que era cedo, hum! Nota para ti mesmo: assunto a falar mais tarde.
Hasta meu bom povo, gozem as férias de preferência com a melhor companhia, se não for possível lembrem-se que existe sempre um serviço de acompanhantes!...
Já agora, só vou dizer que a partir de agora todos os Post’s terão uma música que eu recomendo, como devem perceber a escolha é sempre difícil mas para manter a moral em cima…
My sound:
Gorillaz - feel good inc
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato (já nem sei como ele é ao certo) e pró velho do cão…