sábado, 7 de julho de 2007

SBSR 2007

“Estou de volta!”
Parece-me ser a melhor forma de iniciar este Post após mais um SBSR (o quarto seguido e o mais longo de sempre devido ao hiato que houve entre os dois actos).
Pois é, mais uma vez, aqui o je viajou até “Marrocos” para empreender mais uma aventura musical com os extras habituais incluídos.
Primeiras impressões, definitivamente o melhor festival até agora, com muitas histórias, sentimentos e memórias para mais tarde resgatar.
A semana decorreu mais ou menos assim, começando na Quinta, 28 de Junho…
Acordo meia hora antes do despertador tocar depois de ter conseguido a muito custo dormir uma hora e meia, se tanto. Acabo de preparar as coisas e juntamente com mais quatro fazemo-nos ao caminho num super fiesta com extras de qualidade (a.k.a. Nós).
A viagem até à capital correu normalmente exceptuando a meia hora de trânsito imprevisto por causa das obras (já devíamos estar preparados, afinal isto é Portugal).
Chegados à capital, eu e o gajo que sempre esteve comigo nos festivais fomos montar as tralhas para depois, irmos até ao “sítio do costume” comer qualquer coisa.
Passado pouco tempo já estávamos no recinto a curtir a música, fazer um pouco de moche com “crowd surfing” e durante o concerto dos senhores metallica ser arrastado por uns vinte ou trinta animais em debanda tocando apenas com a ponta dos pés no solo, fiquei com a impressão que durante aquele minuto e meio se consegui inalar ar duas vezes já foram muitas.
Concerto acabado, é o regresso è tenda e a dormida naturalmente fechou a noite.
Na sexta acordei porreiro da vida, com três gajos à minha espera ligeiramente irritados devido à “não dormida” nos bancos do carro.
Pequeno-almoço e ala caminho para a exposição “Bodies” que embora tenha sido cara, valeu a pena, principalmente a cena dos embriões que aconselho vivamente a verem.
Depois foi a despedida sem antes ter havido uma peripécia no Metro com o nosso piloto de serviço e um indivíduo de raça negra que “explodiu” após o já referido piloto ter gritado “hurrahhh” em memória do concerto da noite anterior, impagável. ou melhor, “toma lá que já almoçaste!”.
De volta à tenda, mais precisamente às bancadas do Sacavenense, o músico da dupla iniciou uns acordes enquanto eu me divertia a tentar chamuscar um chouriço com álcool e basicamente a não fazer puto.
Nessa mesma noite, duas raparigas tiveram uma tentativa frustrada de nos conhecer devido à nossa, recentemente descoberta, má audição!
Na tarde seguinte, uma das raparigas acabou mesmo por nos conhecer e eu acabei mesmo a gregar fortemente nas bancadas, culpo não o vodka mas sim o joy de manga!
Essa noite para mim ficou ligeiramente esborratada pois recordá-la não é muito fácil mas acordei com as costas arranhadas o que até teve uma certa piada, infelizmente não foram feitos por nenhuma psico-ninfomaniaca, mas ainda há esperança, ou não, ou não…
A partir da segunda, o grupo aumentou com a chegada de mais uma rapariga de Santarém ou “lá perto”, os “Brits” e ainda pessoal de Aveiro.
A terça iniciou a maratona de concertos com muita loucura saudável à mistura, ganhei as minhas primeiras camisolas de sempre num festival, acabando este a dar camisolas a desconhecidos.
Nesses três dias de concertos «seguidos houve tempo para muita coisa, incluindo pisar o braço nuns trampolins, curtir grande música, proteger miúdas que me davam pelos queixos e separar gajos que nunca tinha visto para evitar haver porrada no concerto dos grandes Interpol.
Assim, recordando alguns episódios, a cena de ter ganho uma camisola numa competição de ritmo, que embora claramente a minha equipa fosse a pior (óbvio, eu estava lá), compensamos com o entusiasmo e loucura, com o povo a retribuir foi bastante porreira até porque incluiu uma imprevista mini massagem.
Eu a ganhar camisolas em catadupa também foi porreiro, até ensinei gajos a ganhar.
A despedida de Marrocos acabou por ser em grande com parte do grande grupo a tomar banho na “cascata” do parque das nações.
Não há palavras para descrever esta semana que passou a não ser estas…
“Panic at the festival”, cortesia de uma grande maluca!
Por agora ficamos por aqui.
A todos, espero que a diversão que tiveram no festival seja apenas uma amostra no plano geral da vida.

O meu som:
Máximo Park – apply some pressure

Para mim e para todos os festivaleiros…