Ticket 2 drunks paradise...
Bem, começo por dizer que este Post está ligeiramente atrasado (mas eu também não tenho os genes dos STCP, e só esses é que conseguem cumprir com os horários… às vezes!), bem, efeitos secundários deste atraso, apenas um (acho eu), posso muito bem ter-me esquecido de certos detalhes, mas a ideia geral está cá.
Agora que retomo o fio de raciocínio que guia esta pobre mente, reparo que ainda não disse qual era o tema do Post, ora bem, para quem não sabe é a inevitável queima, mais propriamente a noite de segunda-feira (Mesa e Orishas).
Bem, este vai ser o relato, mais ou menos chato, mais ou menos ridículo, do que se passou nesse dia.
Vou começar pelo acordar deste que subscreve, acordei como em qualquer outro dia, remelento e com vontade de dormir!
Passo á frente a minha tentativa frustrada de dar continuação ao dossier de futebol, e o jantar que não tive para saltar directamente para o interior da “camunete” que me levou até à batalha, no interior desta (que ia “à pinha”, quatro ou cinco pessoas), adormeci duas ou três vezes, isto num intervalo de quarenta minutos, saí da “camunete e caminhei em direcção aos Aliados a fim de apanhar o autocarro que eventualmente acabaria por me levar à queima (para quem não sabe o que é a queima eu adianto já que é uma reunião de estudantes universitários em que se discute a quantidade de álcool que cada um consegue aguentar, esta discussão obviamente tem de ser apoiada em factos quantitativos, à quem diga que no meio desta reunião existe uns concertos e tal mas nenhum dos intervenientes confirma ou desmente tais factos).
A caminhada até aos Aliados foi curta e banal (igual aquela put… lá da fac), chegado à paragem do autocarro esperei onde mais sessenta ou mais, ou mais… estudantes (pouco, mas mesmo assim!), esperavam ansiosos por aquele autocarro que os levaria a mais uma noite de olimpíadas da bebida, na meia hora que esperei (meia hora, ..da-se, nem no Via Rápida espero tanto, ou não), tive tempo para ser abordado por um sem abrigo com tanto álcool que parecia uma destilaria, este tipo agarrou-se a mim por uma de duas razões, uma, evitar cair (coisa que veio a acontecer dois minutos antes de bazar, ah! Ainda bem que tive a oportunidade de ver tal regalo para os olhos, não sei porque mas sinto uma presença malévola a rir-se sobre o meu ombro!), retomando a ideia que divagava pelo meu pequeno cérebro, o tipo ou estava a usar-me como apoio ou tentou abrir o bolso do meu casaco para tentar sacar umas “lecas”, se o conseguisse tinha um duplo azar, por um lado apenas tinha “xiclas” (daquelas pró hálito) e lenços para a “ranhose aguda” de que ainda sofro, por outro, mesmo nas costas desse individuo estava um monte de sacos de lixo, e eu confesso que ver um tipo aterrar com a cara em cheio num monte de lixo completamente passado com o álcool e mais qualquer coisa é algo que de certeza não me ia estragar o dia, a não ser que esse individuo fosse eu (de repente penso que se tivesse um espelho ao meu lado estaria a olhar para ele a ver os meu bíceps a inchar!).
Passando à frente o episódio da tentativa de assalto/servir de apoio, passo para o interior do autocarro, era feio, velho, português!
No interior desse real autocarro encontrei um lugar confortável e aconchegante em pé, na parte da frente, durante aquela curta viagem (meia hora ou isso) tive tempo de ver uma miúda a agarrar as mamas da amiga como um bebé agarra as… chupetas! E ver um tipo (bêbado e meio maluco, digo maluco porque o gajo quando o autocarro chegou ao destino final começou a uivar), a correr desde a parte de trás do autocarro até à minha beira com o simples propósito de comer umas “crackers” ao meu lado (ao lado do gajo que mais deve odiar que as pessoas façam isso em zonas apertadas, o cheiro dá-me vontade de estrangular alguém!), enquanto viajava no autocarro um pensamento percorria-me a mente (que nem um puto na Toys’r us), “vim de propósito para ver os Mesa e vou chegar atrasado, bem pelo menos se não os vir aqui vejo pelo menos duas quando chegar a casa”.
Ao chegar á avenida que alberga a entrada para a queima constatei que os meus receios de chegar atrasado eram infundados, ainda tinha cinco minutos para o começo de concerto, chato foi que ao chegar à entrada da queima “comi” com uma espera de quarenta e cinco minutos para que esta fosse aberta!
Bem, o entrar na queima foi tão rápido mas tão rápido que por momentos pensei ser um VIP do “jet set…as nelas”, só para terem um exemplo os “portões” abriram eu combinei com outro gajo entrar na queima à pressa lá fomos, passei ao lado da fila toda, cheguei à parte de ser revistado e ainda houve um tipo que me disse para passar á frente dele! “à poisé, num brinca!”.
Dentro da queima as coisas foram iguais ao costume, “abrir” com uma survia falar um coto, apanhar seca, ver duas músicas dos Mesa (pois, tanta merda e acabei por cagar para eles!), mais um copito, mais um pão com chouriço, mais um concerto, mais um pão com chouriço, mais algum tempo e uma viagem de volta para os Aliados.
Durante a viagem de regresso para os Aliados reparei num casal ribeirense (gaja da ribeira+guna) e numa miúda com uns copitos a mais ao lado do motorista a insultar este por ser do “benfas”.
Cheguei aos Aliados duas horas antes de ter uma “camunete” que pudesse levar-me para casa, escolhi “queimar” esse tempo na estação de S. Bento, esperei uns dez minutos e as portas abriram-se para eu poder descansar (mais um bocadito e era capaz de dizer que as portas foram abertas por minha causa, ou não).
Foi lá dentro que tive a brilhante (ou talvez nem tanto) ideia de escrever este Post, tudo por causa de um grupo de quatro raparigas bracarenses que estavam sentadas no mesmo banco que eu, principalmente por causa de uma, essa miúda estava ligeiramente “molhada” o que a levou a:
» Chamar de rameira às amigas na maneira mais carinhosa que eu já ouvi, e daí, não
» Cuspir uma amiga com a água que lhe tinha cravado
» Tentar assustar-me quando eu fechei os olhos e adquiri uma posição “prá soneca”
» Tentar assustar os outros dois tipos ao meu lado quando já se dirigia para o comboio
» Proferir frases como, “eu gritei ai, ai, ajudem-me amigas que estou a ser violada e vocês nem vieram ver se eu estava bem”, entre outras...
Uma amiga ainda teve tempo me fazer “rir mentalmente” ao proferir, enquanto observava duas pombas em cima de um poleiro a tentar dar umas, “ai, quase que caía” e logo de seguida ao constatar que na realidade estavam três pombas naquela reentrância dizer, “ah, gandas malucas” ou uma coisa parecida.
Depois de as miúdas bazarem a estação ficou mais fria e escura (na realidade ficou mais clara já que o sol já se tinha “levantado” mas assim parece mais poético…).
Passado pouco tempo já me encontrava dentro da “camunete” para realizar a última viagem do dia, ainda tive tempo de topar a figurinha dum tipo que por ter mudado o placar com o destino da “camunete” parecia já ter ganho o dia e logo de seguida entra na “camunete” e só depois se lembra que é porreiro falar com os motoristas das outras “camunetes” e então começa aos berros numa conversa “+5m” (significa, a mais de cinco metros, é engenhoso não é, acabei de inventar), sinceramente, só me apetecia abrir-lhe o crânio com uma espelho retrovisor e gritar “ó colega, num bês que tou a tentar durmir, cabrão!…” (sinto novamente uma presença maléfica a rir-se no meu ombro!).
Cheguei a casa e fui dormir…
Um grande “Bem-haja” para o povo de braga.
Hasta, que para mim basta!
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato, pró velho do cão… e para todos os bêbados da queima, allez Super Bock allezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Agora que retomo o fio de raciocínio que guia esta pobre mente, reparo que ainda não disse qual era o tema do Post, ora bem, para quem não sabe é a inevitável queima, mais propriamente a noite de segunda-feira (Mesa e Orishas).
Bem, este vai ser o relato, mais ou menos chato, mais ou menos ridículo, do que se passou nesse dia.
Vou começar pelo acordar deste que subscreve, acordei como em qualquer outro dia, remelento e com vontade de dormir!
Passo á frente a minha tentativa frustrada de dar continuação ao dossier de futebol, e o jantar que não tive para saltar directamente para o interior da “camunete” que me levou até à batalha, no interior desta (que ia “à pinha”, quatro ou cinco pessoas), adormeci duas ou três vezes, isto num intervalo de quarenta minutos, saí da “camunete e caminhei em direcção aos Aliados a fim de apanhar o autocarro que eventualmente acabaria por me levar à queima (para quem não sabe o que é a queima eu adianto já que é uma reunião de estudantes universitários em que se discute a quantidade de álcool que cada um consegue aguentar, esta discussão obviamente tem de ser apoiada em factos quantitativos, à quem diga que no meio desta reunião existe uns concertos e tal mas nenhum dos intervenientes confirma ou desmente tais factos).
A caminhada até aos Aliados foi curta e banal (igual aquela put… lá da fac), chegado à paragem do autocarro esperei onde mais sessenta ou mais, ou mais… estudantes (pouco, mas mesmo assim!), esperavam ansiosos por aquele autocarro que os levaria a mais uma noite de olimpíadas da bebida, na meia hora que esperei (meia hora, ..da-se, nem no Via Rápida espero tanto, ou não), tive tempo para ser abordado por um sem abrigo com tanto álcool que parecia uma destilaria, este tipo agarrou-se a mim por uma de duas razões, uma, evitar cair (coisa que veio a acontecer dois minutos antes de bazar, ah! Ainda bem que tive a oportunidade de ver tal regalo para os olhos, não sei porque mas sinto uma presença malévola a rir-se sobre o meu ombro!), retomando a ideia que divagava pelo meu pequeno cérebro, o tipo ou estava a usar-me como apoio ou tentou abrir o bolso do meu casaco para tentar sacar umas “lecas”, se o conseguisse tinha um duplo azar, por um lado apenas tinha “xiclas” (daquelas pró hálito) e lenços para a “ranhose aguda” de que ainda sofro, por outro, mesmo nas costas desse individuo estava um monte de sacos de lixo, e eu confesso que ver um tipo aterrar com a cara em cheio num monte de lixo completamente passado com o álcool e mais qualquer coisa é algo que de certeza não me ia estragar o dia, a não ser que esse individuo fosse eu (de repente penso que se tivesse um espelho ao meu lado estaria a olhar para ele a ver os meu bíceps a inchar!).
Passando à frente o episódio da tentativa de assalto/servir de apoio, passo para o interior do autocarro, era feio, velho, português!
No interior desse real autocarro encontrei um lugar confortável e aconchegante em pé, na parte da frente, durante aquela curta viagem (meia hora ou isso) tive tempo de ver uma miúda a agarrar as mamas da amiga como um bebé agarra as… chupetas! E ver um tipo (bêbado e meio maluco, digo maluco porque o gajo quando o autocarro chegou ao destino final começou a uivar), a correr desde a parte de trás do autocarro até à minha beira com o simples propósito de comer umas “crackers” ao meu lado (ao lado do gajo que mais deve odiar que as pessoas façam isso em zonas apertadas, o cheiro dá-me vontade de estrangular alguém!), enquanto viajava no autocarro um pensamento percorria-me a mente (que nem um puto na Toys’r us), “vim de propósito para ver os Mesa e vou chegar atrasado, bem pelo menos se não os vir aqui vejo pelo menos duas quando chegar a casa”.
Ao chegar á avenida que alberga a entrada para a queima constatei que os meus receios de chegar atrasado eram infundados, ainda tinha cinco minutos para o começo de concerto, chato foi que ao chegar à entrada da queima “comi” com uma espera de quarenta e cinco minutos para que esta fosse aberta!
Bem, o entrar na queima foi tão rápido mas tão rápido que por momentos pensei ser um VIP do “jet set…as nelas”, só para terem um exemplo os “portões” abriram eu combinei com outro gajo entrar na queima à pressa lá fomos, passei ao lado da fila toda, cheguei à parte de ser revistado e ainda houve um tipo que me disse para passar á frente dele! “à poisé, num brinca!”.
Dentro da queima as coisas foram iguais ao costume, “abrir” com uma survia falar um coto, apanhar seca, ver duas músicas dos Mesa (pois, tanta merda e acabei por cagar para eles!), mais um copito, mais um pão com chouriço, mais um concerto, mais um pão com chouriço, mais algum tempo e uma viagem de volta para os Aliados.
Durante a viagem de regresso para os Aliados reparei num casal ribeirense (gaja da ribeira+guna) e numa miúda com uns copitos a mais ao lado do motorista a insultar este por ser do “benfas”.
Cheguei aos Aliados duas horas antes de ter uma “camunete” que pudesse levar-me para casa, escolhi “queimar” esse tempo na estação de S. Bento, esperei uns dez minutos e as portas abriram-se para eu poder descansar (mais um bocadito e era capaz de dizer que as portas foram abertas por minha causa, ou não).
Foi lá dentro que tive a brilhante (ou talvez nem tanto) ideia de escrever este Post, tudo por causa de um grupo de quatro raparigas bracarenses que estavam sentadas no mesmo banco que eu, principalmente por causa de uma, essa miúda estava ligeiramente “molhada” o que a levou a:
» Chamar de rameira às amigas na maneira mais carinhosa que eu já ouvi, e daí, não
» Cuspir uma amiga com a água que lhe tinha cravado
» Tentar assustar-me quando eu fechei os olhos e adquiri uma posição “prá soneca”
» Tentar assustar os outros dois tipos ao meu lado quando já se dirigia para o comboio
» Proferir frases como, “eu gritei ai, ai, ajudem-me amigas que estou a ser violada e vocês nem vieram ver se eu estava bem”, entre outras...
Uma amiga ainda teve tempo me fazer “rir mentalmente” ao proferir, enquanto observava duas pombas em cima de um poleiro a tentar dar umas, “ai, quase que caía” e logo de seguida ao constatar que na realidade estavam três pombas naquela reentrância dizer, “ah, gandas malucas” ou uma coisa parecida.
Depois de as miúdas bazarem a estação ficou mais fria e escura (na realidade ficou mais clara já que o sol já se tinha “levantado” mas assim parece mais poético…).
Passado pouco tempo já me encontrava dentro da “camunete” para realizar a última viagem do dia, ainda tive tempo de topar a figurinha dum tipo que por ter mudado o placar com o destino da “camunete” parecia já ter ganho o dia e logo de seguida entra na “camunete” e só depois se lembra que é porreiro falar com os motoristas das outras “camunetes” e então começa aos berros numa conversa “+5m” (significa, a mais de cinco metros, é engenhoso não é, acabei de inventar), sinceramente, só me apetecia abrir-lhe o crânio com uma espelho retrovisor e gritar “ó colega, num bês que tou a tentar durmir, cabrão!…” (sinto novamente uma presença maléfica a rir-se no meu ombro!).
Cheguei a casa e fui dormir…
Um grande “Bem-haja” para o povo de braga.
Hasta, que para mim basta!
Prá mãe, pró pai, pró irmão, pró gato, pró velho do cão… e para todos os bêbados da queima, allez Super Bock allezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
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