domingo, 23 de abril de 2006

Hidrorrabetas...

Sim é domingo e sim estou em casa, é triste mas é verdade e como tal sem nada para fazer e pouco em que pensar decidi assim do nada (referência directa ao meu cérebro) escrever mais um post.
Como já de costume o tema ainda está a ser pensado e espero encontrar um até ao final deste paragrafo.
Não, ainda nada…

Ok, o tema de hoje é “A vida real”, as minhas curtas-metragens…
Há cerca de duas semanas e meia, mais dia menos mês enquanto me preparava para ter uma aula de Hidroginástica (juro que fui obrigado), se alguém tivesse um controlo remoto divino poderia carregar no pause e deparar comigo em “shorts” vermelhos, meias com poses sexuais das pequenas mas que por acaso eu tinha acabado de esticar ao máximo e T-shirt verde (expoente de sex appeal elevado ao máximo… ou não).
Tal imagem levou a um tipo da minha turma a comentar que eu parecia uma estrela porno (confesso que me faltava um bigode à agente Simões para ser o REAL pornstar.
Tal afirmação levou a que neste pequeno e disforme órgão cinzento que o meu crânio encobre ilumina-se um gesto já famoso que eu denominaria do “cavalgar tresloucado” (imaginem um cowboy a agarrar as rédeas de um cavalo bravo enquanto sacode moscas da zona pélvica, agora retirem o chapéu, a camisa de flanela própria para aquele sol incinerador!! e as calças de botões laterais roubadas do circo e estão a ver-me na perfeição), resumindo, não sei se foi durante esta minha actuação improvisada ou se foi imediatamente depois que surgiu no balneário uma voz feminina pertencente a uma rapariga da minha turma articulando um cumprimento dirigido ao je.
Agora o leitor atento pergunta a si próprio já que a mim não o pode fazer, como é que ela me viu, bem, isso deve-se ao facto de eu estar no único sítio do balneário em que as pessoas que passam no corredor conseguem ver (imaginem uma janela de peep show mas sem vidro, erros arquitectónicos!!!).
Escusado será dizer que isto libertou uma gargalhada geral e que o facto de eu ter uma aula abichanada de hidroginástica à minha espera praticamente foi esquecido.
Colocando o tal comando divino em fast forward duas semanitas poderíamos ver mais uma vez eu a preparar-me para uma aula de hidroginástica, desta vez com um elemento novo, eu teria direito a três minutos de fama, três minutos esses que foram longos como o túnel da mancha e que conseguiram fazer descer a minha reputação mais depressa que o “space shuttle” quando avariou.
Bem, a verdade é que embora eu preferisse nunca ter tido essa aula ela até trouxe umas “prenditas” muito agradáveis.
Para começar, o 25 esteve especialmente corrosivo na análise ao trabalho realizado pelos outros “condenados” (se não percebeu esta parte não procure na parte de trás do monitor uma explicação pois só encontrará teias de aranha).
Continuando a descrição subjectiva desta “pseudo-aula”, o Ucraniano conseguiu meter água logo a abrir devido a não usar esta no seu esquema!
Passando alguns à frente, “O homem da batata frita” realizou o esquema com mais ritmo da história da hidro o que foi do melhor, devo confessar que ver o cabelo deste grande “sniper” aos saltos juntamente com o “boom boom boom boom” dos Venga BOIS foi o momento alto do dia, para compensar o excesso de ritmo imposto uma rapariga já mesmo a “fechar o tasco” fez o esquema mais lento e “sem sabor” do ano, tão lento. Mas tão lento que a professora parou a música e perguntou se aquilo não tinha um fim… impagável!
E eu? Pergunta o lado esquerdo do meu cérebro…
Bem, eu até podia dizer que meti os outros no bolso mas tal seria tão falso quanto as mamas da Pamela Anderson.
A verdade é que embora adore música (e o que se ouve na hidroginástica pode ser muita coisa mas música não é), não tenho inteligência musical nenhuma, não consigo sequer trautear um “clássico” do pimba português quanto mais manter-me na cadência de uma música que só por si já me faz sangrar os ouvidos.
Como tal não será de espantar o facto de a música no meu esquema ter servido apenas de som ambiente, aliás, um som apropriado à minha entrada em “palco” (imaginem uma rainha a acenar para o público com aquela sorriso rasgado a arrancar as plásticas feitas de improviso… se ainda não chegaram lá vejam alguma Britcom).
Depois deste relaxante natural e já numa de “caguei!”, começo o meu esquema com um curto incentivo e uma boca para um 25. Não vou descrever o esquema mas como principais highlights posso enumerar os meus “pontapés” que mais pareceram uma tentativa desesperada de sacudir as sapatilhas, o meu estrondoso “volta pró sitio” para os mandar voltar à posição inicial, o twist que durou mais que uma partida de xadrez (estava a pensar no que fazer a seguir obviamente) e o facto de os ter mandado “nadar” para a direita e irem todos excepto uma para a esquerda…
Bem, eu sei que isto não têm muita piada para quem lê mas para quem lá esteve (e principalmente para o 25, “sente a força da água!”), aquilo foi do melhor.
Para terminar deixo-vos com esta frase filosófica que poucos, mas mesmo poucos compreenderão…
“Está gordo que nem um chibo parece um Texugo!”
Hasta meu bom povo, e alegrai-vos pois o FC PORTO é campeão carago…

My sound:
Boss AC – eu estou aqui

Prá mãe, pró pai, pró irmão e pró velho do cão…

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