Raptagem profissional
Antes de mais, menos destas palavras, quero já dizer que embora possa estar a gozar com o assunto que se segue acho que ele é de extrema importância, principalmente para os pobres dos raptores venezuelanos que sem o dinheiro de resgate não podiam levar uma vida decente e honesta e ainda acabavam por enveredar no mundo da pornografia animal ou pior, mas relacionado, no mundo da politica.
Seguindo em frente…
Estava a ver as manchetes dos jornais portugueses à procura de inspiração para um Post, quando leio no DN on-line que “só em Agosto já foram raptados oito portugueses na Venezuela”, primeiro de tudo é preciso, mais, é imperativo retirar daqui as respectivas elações, primeiro, que a crise em Portugal não está assim tão má já que se oito Tugas foram raptados na Venezuela quer dizer que oito Tugas estavam lá de férias (podiam ser imigrantes mas isso estragava a moral da história), ainda mais interessante é porque é que alguém haveria de querer raptar um português?
Eles comem como lontras, falam demasiado, se forem do Norte praguejam até quando dizem obrigado, se foram do Sul, são tão cínicos que até quando insultam parecem estar a pedir desculpa (irritante!).
Se raptarem um grupo de quatro, como este último, vão passar o dia a ouvir bater cartas ou peças de dominó a cair ao chão, além que só para cerveja será necessário um camião cisterna ou quatro carrinhas de caixa aberta.
O cheiro é discutível, mas a realidade é que naqueles climas quentes (embora agora seja Inverno) os Tugas desafinam, e se não fossem as famosas camisolas de rede com (ou será sem?!) manga caviada (disponíveis em todas as cores desde o branco ao branco), a nódoa de suor seria facilmente perceptível na zona da axila, assim sendo, o suor nas axilas é camuflado pelo enorme tufo de pêlo que herdamos dos nossos primos (literalmente falando para alguns) primatas, infelizmente, a visão dos mamilos de um homem juntamente com meia dúzia de cabelos a sair pelos furos (da camisola de rede, não se percam) é algo para provocar vómitos em jacto.
Ainda mais, ninguém mas mesmo ninguém aguenta ouvir um português a tentar falar espanholês por mais de três minutos o que faria com que os senhores raptores libertassem os portugueses de livre vontade APÓS suicidarem-se!
E assim de repente, os raptores, esses descerebrados, que em vez de raptarem um russo cheio de guita voltaram-se para os portugas, vão pedir um resgate de quantos milhões, é que convém manterem-se na casa dos cêntimos porque se receberem um galo de Barcelos embebedado por um belo vinho do Porto, tudo embrulhado num elegante tapete de Arraiolos já vão bem servidos, e assim de repente quero fazer um apelo aos raptores…
“Ó migos, libertem lá as pessoazitas que nós por cá só temos má programação televisiva e impostos altos!”.
Já agora, esta cena da “raptagem profissional” envolve licenças ou cursos superiores, é que, caso contrário eu era gajo para raptar meia dúzia de directores de programação da televisão portuguesa, quatro ou cinco taxistas, um ou outro velho rabujento e toda a assembleia da Republica e em vez de pedir um resgate, pedia era um Petroleiro para enviar esta gente toda para Cuba, já que, como os cubanos já estão habituados a sofrer nem notarão a presença extra destes Tugas.
Noutro tema relacionado, acreditam que existe uma relação, talvez platónica mas está lá, o estado aprovou um decreto de lei para criar um abono pré-natal, ou seja, vai haver um boom de crianças nos próximos anos em… certos e determinados bairros sociais, pois é aí que se localizam as fábricas de fazer putos ranhosos e barulhentos.
Basicamente o que esta lei veio incentivar foi ao aumento das quadrilhas de assaltantes “por esticão” ou por estaladão, dependendo da altura da vitima.
Por hoje é tudo camaradas…
Hasta meu povo, e esta tinha de ser…
“Oh si carinõ, me gusta!
Se a ti te gusta a mi me encanta!”
Webcomic do dia:
8-Bit Theater, para os fãs de Final Fantasy é indispensável mas para todos os outros é engraçado, necessário conhecer “ao de leve” as personagens para se perceber metade das piadas, o sentido de humor “original” compensa o, por vezes, exagerado texto e pouco desenho. Passem por lá, se possível, pelo início.
Incubus – oil and water
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