sábado, 4 de agosto de 2007

águas regionais

Ora boas, mais um dia solarento mais uma tentativa de algo incerto.
Antes de dar início ao tema do dia vou apenas salientar a pequena alteração no Blog, que poderá ser encontrada do lado direito da página, sim, esse leitor raro, fruto de um trabalho de génio e com capacidades inimagináveis, salientando apenas duas ele pode tocar música e também consegue reproduzir som (fantástico).
Bem, passando à frente esta pequena novidade irei iniciar a dissecação de mais um tema, hoje a honra (inserir o prefixo “des”), vai para as famosas, mais do que charmosas águas com sabores (e derivados!).
Bem, para começar, água com limão (o factos gás não será discutido) até percebo, iniciou a moda e como quase todas as ideias novas costumam ser (nem que seja pela novidade), até que acabou por ser uma mistura agradável, mas depois surgiu um caso grave de diarreia mental nos “enólogos aquáticos” e tiveram a infeliz ideia de fazer uma água com sabor a todas as frutas que se lembrassem.
Veio a água com sabor a maçã, laranja, pêssego, ananás, groselha, lima (e esta ainda consegue ser pior que a de figo) e outras tantas.
Na minha opinião a loucura já está a exceder os limites do razoável mas já que estamos todos juntos neste barco prestes a afundar num “mar frutado” porque não expandir o mercado das águas e criar o que o povo já pede aos anos… águas regionais!
A ideia ainda está em criação mas será mais ou menos assim, para o mui nobre povo da Invicta será distribuída a “Vital tripalhada”, com uma dose de gás extra especialmente criada para casos de prisão de ventre.
Para o bom povo de Matosinhos, ali junto à lota onde se encontram as mulheres com os maiores pulmões de Portugal seria vendida a “Snize sardinha fresca”, ideal para ajudar na gritaria comercial que é um dia laboral.
Ali para os lados de Bragança seria distribuída a “Pedregulhos alheira”, com uma coloração agradável feita a partir de setenta tons de castanho e amarelo.
Para os lados da Bairrada a inevitável “Lusu porquito”, óptima para acompanhar pratos de pão e moletes.
Na linha de Cascais serão distribuídas, resmas e resmas de “Don perigrinon crustas nº5”, basicamente será uma colecção das melhores águas de torneira, com um leve aroma a ferrugem, santola, caranguejo e camarão tigre (ou gatinho se uma redução de custos estiver na ordem do dia), óptima para aqueles jantares de gala ou churrascadas “à gola”.
As “Cavaleiros de sável” será distribuída em grande escala mas pequena velocidade na planície alentejana, para ajudar a passar aquelas tardes de muito trabalho debaixo de uma árvore qualquer.
As pessoas da Guarda não serão esquecidas, pois, especialmente para elas será criada a “Vidaco perfume de cabra”, uma junção genial de leite caprino com “água estrelar”, tudo misturado numa casaca feita a partir de pêlo canino proveniente daquela zona estranha perto da grande lagoa.
O Algarve e Lisboa receberão, daqui a década e meia a maravilhosa “Camelu ranhoso”, proveniente de viveiros de caracóis da mais elevada reputação, que é como quem diz, dos mais ranhosos!
Bem, por agora e deliberadamente esquecendo o Portugal insular em grande parte por causa do João Jardim, pois ele é a prova como lá de certeza que existem umas águas maradas, sim, porque ninguém faria aquelas figuras de propósito (isto é, à excepção do João Baião e do Jorge Mendes, mas o primeiro recebe umas centenas de euros para tal e o segundo umas centenas de gomas, justificável penso eu!).
Por agora é tudo, até porque desde que comecei a teclar não consegui escrever nada de jeito, deve ser do calor, ou não!
Hasta meu bom povo, e não se esqueçam do creme solar, senão como é que engatam as “babes”…

Assim para finalizar, este Post irá iniciar a moda de “linkar” a uma webcomic da minha preferência, por duas razões, uma é porque eu quero e a outra é porque eu assim o desejo.
Como tal…

Webcomic do dia:
MegaTokyo, foi o que iniciou o vício e é um dos que apresenta melhor arte, apenas aconselhável a ler se estiverem dispostos a ir ao arquivo e começar do início, o longínquo início.

O meu som:
Rádio Macau – porque não me vês

Prá mãe, pró pai e para o irmão…

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